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10/07/2017 - PMs agridem mulheres e adolescentes para acabar com baile funk em SP
10/07/2017
Moradores afirmam que PMs do 50º BPM/M agrediram mulher que carregava filho de um ano
Policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, cassetete e ameaças contra crianças, adolescentes e mulheres para acabar com um baile funk no Jardim Itajaí, bairro do Grajaú, na zona sul de São Paulo, na noite deste domingo (09/07).
Uma das vítimas na ação foi uma mulher de 27 anos, que estava com o filho de um ano no colo quando foi abordada pelos PMs. Segundo ela, um dos militares jogou spray de pimenta nela e na criança. Revoltada, ela afirma que partiu contra o policial e deu um soco. O PM teria reagido, derrubando a mulher no chão e depois atirado na mãe dela, que estava próxima, com balas de borracha.
Pessoas que estavam na rua afirmam que o PM que agrediu a mulher e a criança teria sido o policial militar Henrique.
A ação da PM começou por volta das 22h, quando duas viaturas da Força Tática do 50º BPM/M (Batalhão da Polícia Militar Metropolitano) entraram na rua Fauno para acabar com aglomeração de jovens que ouviam funk. Com a chegada dos policiais, dezenas de pessoas se espalharam nas ruas do bairro. A maioria foi para a rua Coronel João Cabanas, principal via do bairro, onde também acontecia baile funk.
No segundo ponto de baile funk foi onde a mulher e a criança foram agredidas. Os PMs ainda teriam ameaçado dar um tiro contra o rosto da mulher. Logo após as agressões e ameaças, dezenas de adolescentes jogaram sacos de lixo e pedras contra as viaturas.
Enquanto os jovens reagiam à ação da PM, os militares atiravam bombas. A reportagem presenciou este momento e recebeu o seguinte vídeo que flagra uma das bombas sendo arremessadas.
Além de Henrique, os moradores afirmam ter identificado um outro policial militar chamado Adailton. Menos de uma hora depois do início da ação, as viaturas foram embora.
A reportagem solicitou um posicionamento da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), por meio da CDN Comunicação, empresa contratada para realizar o serviço de assessoria de imprensa da pasta, mas não obteve resposta até esta publicação.
Fonte:
PONTE direitos humanos/justiça/segurança pública
Por:
Kaique Dalapola
Acesse aqui
Uma das vítimas na ação foi uma mulher de 27 anos, que estava com o filho de um ano no colo quando foi abordada pelos PMs. Segundo ela, um dos militares jogou spray de pimenta nela e na criança. Revoltada, ela afirma que partiu contra o policial e deu um soco. O PM teria reagido, derrubando a mulher no chão e depois atirado na mãe dela, que estava próxima, com balas de borracha.
Pessoas que estavam na rua afirmam que o PM que agrediu a mulher e a criança teria sido o policial militar Henrique.
A ação da PM começou por volta das 22h, quando duas viaturas da Força Tática do 50º BPM/M (Batalhão da Polícia Militar Metropolitano) entraram na rua Fauno para acabar com aglomeração de jovens que ouviam funk. Com a chegada dos policiais, dezenas de pessoas se espalharam nas ruas do bairro. A maioria foi para a rua Coronel João Cabanas, principal via do bairro, onde também acontecia baile funk.
No segundo ponto de baile funk foi onde a mulher e a criança foram agredidas. Os PMs ainda teriam ameaçado dar um tiro contra o rosto da mulher. Logo após as agressões e ameaças, dezenas de adolescentes jogaram sacos de lixo e pedras contra as viaturas.
Enquanto os jovens reagiam à ação da PM, os militares atiravam bombas. A reportagem presenciou este momento e recebeu o seguinte vídeo que flagra uma das bombas sendo arremessadas.
Além de Henrique, os moradores afirmam ter identificado um outro policial militar chamado Adailton. Menos de uma hora depois do início da ação, as viaturas foram embora.
A reportagem solicitou um posicionamento da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), por meio da CDN Comunicação, empresa contratada para realizar o serviço de assessoria de imprensa da pasta, mas não obteve resposta até esta publicação.
Fonte:
PONTE direitos humanos/justiça/segurança pública
Por:
Kaique Dalapola
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