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"PROJETO CAMINHOS PARA A AUTONOMIA"
Sumário do Projeto:
O “Projeto Caminhos para a Autonomia” trabalha sistematicamente o desacolhimento de adolescentes que estejam acolhidos, na faixa etária entre 15 e 18 anos.
O título “Caminhos para a Autonomia” foi escolhido por se entender que os adolescentes em processo de desacolhimento necessitam de caminhos com sinalização e suportes para a sua estabilidade e
fortalecimento; sinais e suportes estes que abrangem a rede de atendimento, família e comunidade.
Objetivo Geral
Promover o preparo de 30 adolescentes entre 15 e 18 anos acolhidos para que em tempo hábil sejam desabrigados de forma segura, qualificada e plenamente aptos para seguir a Travessia para a vida em família e comunidade com autonomia.
Objetivos Específicos
- - Apoiar e orientar os adolescentes em acolhimento institucional objetivando o preparo para a autonomia, retorno e permanência destes no convívio familiar e comunitário;
- - Realizar atividades lúdico-pedagógicas em grupo com os educandos com o objetivo de prepará-los gradualmente para a reintegração familiar ou sua emancipação;
- - Realizar atividades em grupos com as famílias dos adolescentes em acolhimento e inseridos no projeto, durante o processo de desinstitucionalização/desacolhimento;
- - Realizar visitas às famílias dos adolescentes após o processo de desacolhimento concluído, durante período pré-determinado e em comum acordo com as mesmas;
- - Realizar oficinas de preparação para escolhas de formação técnica e universitária bem como a preparação efetiva para o mundo do trabalho;
- - Elaborar planejamento para o acompanhamento criterioso da bolsa pedagógica de R$ 250,00 mensais recebidas pelos adolescentes em processo de desacolhimento. O valor da bolsa será depositado nominalmente em conta individual do adolescente atendido.
Abrangência Geográfica do Projeto
- Município de São Paulo
- Bairro(s) e Distrito(s): 05 CREAS de referência das regiões de Pinheiros, Butantã, Pirituba, Itaim Paulista e Vila Prudente.
O Projeto Caminhos para a Autonomia é fruto do Termo de Fomento assinado com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania - SMDHC/SP.
É uma realização da Fundação Projeto Travessia, com financiamento do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da Prefeitura de São Paulo.
Data de assinatura do Termo de Fomento: 14/07/2021
Valor total do Termo de Fomento: R$ 1.097.141,60
09/09/2021 - R$ 155.294,88 - 1ª Parcela
18/03/2022 - R$ 352.199,76 - 2ª Parcela
27/09/2022 - R$ 192.431,56 - 3ª Parcela
27/02/2023 - R$ 76.441,74 - 4ª Parcela
24/04/2023 - R$ 320.773,66 - 5ª Parcela
Período de desenvolvimento do Projeto: de 01/09/2021 a 31/08/2023.
ACESSE AQUI A REVISTA VIRTUAL DO PROJETO
O Projeto foi apresentado para adesão a toda rede de abrigos e similares, que mantém crianças e adolescentes acolhidos.
A ênfase de sua atuação foi dada aos casos de adolescentes próximos de completarem 18 anos.
O trabalho foi desenvolvido por equipe capacitada de educadores sociais, com dedicação exclusiva, visando o desacolhimento e completa Reintegração Familiar e Comunitária.
O título - “ANCORA – Família e Cidadania” - foi escolhido por se entender que a Criança e o Adolescente em processo de desacolhimento necessita de suportes para a sua estabilidade; suporte este que abrange a rede de atendimento, a família e a comunidade, representados pela figura de uma Âncora.
Objetivo:
Trabalhar sistematicamente o Desacolhimento de Crianças e Adolescentes que estejam por longo período nesta condição.
Público Alvo:
Diretos: 72 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos.
Indiretos: Famílias de origem, família estendida das crianças e adolescentes abrigados; educadores sociais e rede de atendimento.
Método:
• Realização de diagnósticos e estudo de casos em conjunto com as equipes dos SAICAS;
• Elaboração e planejamento da intervenção para início do processo de desacolhimento;
• Elaboração e discussão dos relatórios para encaminhamento às Varas da Infância e Juventude; e Conselhos Tutelares em conjunto com as respectivas equipes técnicas;
• Realização de visitas domiciliares para criação de vínculo e envolvimento das famílias no processo;
• Atividades lúdico-pedagógicas junto aos educandos e famílias;
• Capacitação dos educadores/técnicos do projeto e dos SAICAS interessados pelo método horizontal de aprendizagem, ou seja, capacitação durante a ação.
Parceiros:
CREAS, SAICAS, Conselhos Tutelares, equipes técnicas das Varas da Infância, Repúblicas Jovens, entre outros.
LUME CENTRO - Educação Sócio Protetiva na Rua (PER - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NA RUA)
Projeto do PER:
"LUME CENTRO - Educação Sócio Protetiva na Rua"
O Projeto "LUME CENTRO - Educação Sócio Protetiva na Rua" trabalha, via atendimento direto, com crianças e adolescentes que estão em Situação de Rua, prioritariamente no centro de São Paulo.
O objetivo do LUME CENTRO é desenvolver uma metodologia em parceria, que atenda o educando desde a situação de rua na qual se encontra, até o encaminhamento, acompanhamento e formação de um Plano de Vida voltado para o exercício da liberdade e alcance pleno da cidadania, culminando assim, com a saída definitiva da situação de rua.
O Projeto é, necessariamente, desenvolvido em parceria com outras instituições, por equipe capacitada de educadores sociais com dedicação exclusiva, visando reconstruir e fortalecer os vínculos familiares e comunitários destes jovens.
O título escolhido foi por se entender, que a criança e o adolescente em situação de rua tem direito à Sócio Proteção de forma integral, preconizada pelo Art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
"NDT - Núcleo de Desenvolvimento Travessia"
Objetivo:
Através do "NDT - Núcleo de Desenvolvimento Travessia", o Projeto Travessia dissemina conhecimentos relativos ao enfrentamento de situações de risco envolvendo crianças, adolescentes, famílias e comunidades.
Público Alvo:
O NDT oferece cursos e consultorias a entidades da rede de proteção à criança, com o intuito de elevar o padrão das práticas na área.
O público alvo principal destas ações é: Educadores Sociais; profissionais da Área de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes; atores do Sistema de Garantia de Direitos, e estudantes de áreas afins.
O fortalecimento dos vínculos afetivos familiares e comunitários dos adolescentes moradores das regiões citadas através do resgate de sua história e cultura, da valorização de suas origens, de seus talentos e habilidades para melhor integração com suas famílias, e entre as famílias daquelas comunidades e a rede social local, visando preservar o direito à convivência familiar e comunitária e minimizar/interromper o processo de saída desses adolescentes para a situação de rua na capital de São Paulo.
Objetivo Geral:
Favorecer a inclusão social de adolescentes através do incentivo ao protagonismo juvenil na sua comunidade.
Metas:
• Desenvolver atividades lúdico-pedagógicas nas comunidades com participação de 75% dos educandos integrantes da comunidade que se inscreveram no projeto;
• Ampliação no nível de compreensão dos educandos a cerca das situações de risco e das violações de direito às quais estão submetidos;
• Envolver 80% das famílias contatadas e visitadas em, pelo menos, uma atividade mensal;
• Ampliação na pró-atividade, por parte das famílias, na busca de satisfação dos seus interesses;
• Realizar levantamento dos talentos e potencialidades gerais das comunidades atendidas;
• Melhor integração entre os grupos familiares;
• Realizar quatro oficinas com os temas de interesse das famílias;
• Aprofundamento na compreensão das famílias sobre os temas tratados;
• Realizar um encontro trimestral para monitoramento compartilhado do projeto com a participação de, pelo menos, 60% das famílias e dos educandos inscritos;
• Fortalecimento dos vínculos familiares; Ampliação do envolvimento das famílias no projeto e compromisso com sua execução;
• Envolver 80% dos participantes do projeto no processo de resgate da sua história;
• Ampliação do nível de conhecimento da comunidade sobre sua própria história; Melhorar a auto-imagem dos moradores; Valorização na identidade da comunidade;
• Realizar encontros com a rede social local (governamental e não governamental) para discutir temas de interesse da comunidade;
• Melhor articulação da rede social local com o Poder Público e com os agentes comunitários.
Beneficiários diretos:
60 adolescentes e 100 adultos
Beneficiários indiretos:
Cerca de 120 crianças e adolescentes irmãos e amigos dos atendidos.
Resultados:
• Fortalecimento da Rede Social de Proteção da Criança e do Adolescente;
• Reinserção de crianças e adolescentes no ensino formal;
• Inclusão de adolescentes nos Programas Jovem Aprendiz;
• Diminuição do número de crianças e adolescentes em situação de rua, trabalhando;
• Formação e preparação de adolescentes para o mundo do trabalho;
• Ampliação do repertório de conhecimentos sociopolíticos e culturais, possibilitando o desenvolvimento de posturas mais criticas e transformadoras.
Diagnosticar a situação de crianças e adolescentes em situação de rua através do mapeamento dos pontos de concentração, mapeamento quantitativo e a caracterização desse público, em cada município e nos sete que conformam a região do Grande ABC: Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
Justificativa da proposição:
O Projeto Grande ABC Integrado visa: “Construir a rede local e regional de garantia do direito à convivência familiar e comunitária, à educação, saúde, cultura e lazer de crianças e adolescentes em situação de rua do Grande ABC”. O Projeto é uma iniciativa dos Conselhos de Direitos de crianças e adolescentes dos sete municípios do Grande ABC e envolve uma ampla rede de entidades participantes e financiadoras.
O Diagnóstico, composto do mapeamento dos pontos de concentração, mapeamento quantitativo e caracterização das crianças e adolescentes em situação de rua, faz parte da etapa inicial de um objetivo maior. A médio prazo, o projeto objetiva fornecer subsídios à criação de um modo de atendimento modelar para o estabelecimento de política pública nacional na área.
• Acolher adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 17 anos e 11 meses, que se encontram no circuito das ruas (com vínculos familiares já fragilizados), encaminhados tanto pelos Conselhos Tutelares como por educadores de rua do Programa Andrezinho Cidadão, visando: romper a trajetória de vida na rua; a reconstrução do projeto de vida; e o retorno à convivência social.
• Acolher adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 17 anos e 11 meses que estejam envolvidos com tráfico de drogas; situação de risco pessoal (ameaça de morte); e conflitos familiares.
• Propiciar suporte emocional, social, educacional e cognitivo necessário ao resgate da auto-estima e ao retorno aos vínculos familiares e comunitários, oferecendo a proteção integral aos atendidos, bem como oferecer proteção emergencial aos adolescentes com vivência nas ruas, e/ou em situação de transitoriedade no município, promovendo o retorno à família, recâmbio a cidade de origem ou, excepcionalmente, o abrigamento.
Método:
• Atendimento social às famílias dos adolescentes que estejam no circuito das ruas em situação de vulnerabilidade social, visando trabalhar os conflitos familiares para a reconstrução da dinâmica na família com o fortalecimento dos vínculos afetivos.
• Acompanhamento social sistemático dessas famílias, estimulando o desenvolvimento e promovendo a auto-organização, propiciando gradativamente a co-responsabilidade na educação de seus filhos, exercendo papel ativo nessa função. Este trabalho é realizado pela equipe de educadores sociais da Casa de Acolhida em parceria com o Centro Social Heliodor Hesse através do projeto de atendimento psicossocial às famílias sempre que necessário.
• Intervir de forma imediata nos conflitos, visando fortalecer os vínculos, ou reintegrar com outros meios de convívio social.
• Atendimento e acompanhamento aos adolescentes e às suas famílias, articulando este com as demais ações e programas da rede do município destinados à população em situação de risco.
• Oficinas pedagógicas com adolescentes e famílias, visando promover o fortalecimento de vínculos, desenvolvimento de potenciais e a integração grupal e familiar. O atendimento é oferecido para o grupo de adolescentes que estejam no processo de acolhimento da casa, e suas famílias.
• Oficinas dirigidas ao grupo de adolescentes e suas famílias que freqüentem o cotidiano da casa, além de trabalhos individuais e grupais que resgatem o sentido comunitário, reforço dos vínculos familiares e auto-estima.
Público-Alvo:
Adolescentes de ambos os sexos, na faixa etária de 12 a 17 anos e 11 meses que se encontram no circuito das ruas.
Parceiros:
Conselhos Tutelares, Programa Andrezinho Cidadão, Centro Regional de Juventude, Embeleze, Núcleo de Atendimento Psico-Social-NAPS, JEDA, Unidade Básica de Saúde – UBS Humaitá, Centro de Especialidades Médicas, Pronto Atendimento Hospital Municipal/Santa Casa de Santo André, escolas estaduais e municipais, SENAC, CEEP (cursos profissionalizantes), DURBAL, entre outros.
Reintegrar às famílias de origem crianças e adolescentes abrigados, priorizando os casos que apresentarem maiores dificuldades para a reintegração, evitando longos períodos de permanência nos abrigos.
Público Alvo:
Diretos: Crianças e adolescentes abrigados.
Indiretos: Famílias e rede parental de crianças e adolescentes abrigados; abrigos.
Método:
• Realização de diagnósticos e estudo de casos em conjunto com as equipes dos abrigos;
• Elaboração e planejamento da intervenção para início do processo de desabrigamento;
• Elaboração e discussão dos relatórios para encaminhamento às Varas da Infância e Juventude; e Conselhos Tutelares em conjunto com as respectivas equipes técnicas;
• Realização de visitas domiciliares para criação de vínculo e envolvimento das famílias no processo;
• Atividades lúdico-pedagógicas junto aos educandos e famílias;
• Capacitar os educadores/técnicos do projeto e dos abrigos interessados pelo método horizontal de aprendizagem, ou seja, capacitação durante a ação.
Parceiros:
Abrigos da rede municipal, estadual e particulares; CMDCA/FUMCAD/Prefeitura Municipal de São Paulo, GELRE (consultoria de recursos humanos); Varas da Infância e Juventude; associações comunitárias, entre outros.
Contribuir para a prevenção e erradicação do trabalho infantil neste distrito da cidade de São Paulo, por meio de um trabalho de Educação na Rua/Comunidade, que resulte na participação e permanência dessas crianças e adolescentes na escola e em atividades complementares, e na inserção de suas famílias em programas sociais (PETI, Renda Mínima, 1o Emprego, Bolsa Escola, etc.), e na participação mais ativa e valorizada destes em sua comunidade.
Público Alvo:
Atendimento direto e indireto: Crianças e adolescentes de 0 a 17 anos de idade, envolvidos em situação de trabalho infantil nas ruas da região da zona sul de São Paulo, residentes nos distrito do Grajaú, Capela do Socorro e Cidade Dutra; e atuação preventiva com as famílias e comunidade das crianças e adolescentes em atendimento.
Parceiros:
CMDCA/FUMCAD/Prefeitura Municipal de São Paulo, entre outros.
• Contribuir para desenvolver o potencial criativo, habilidades, e autonomia;
• Contribuir positivamente na valorização das mulheres e respectivamente de seus filhos, com o objetivo de fortalecer os vínculos familiares e comunitários, favorecendo o seu pertencimento e protagonismo;
• Promover a disposição e interesse para a aprendizagem, o exercício da cidadania e o uso da rede de recursos públicos;
• Promover perspectivas e orientações para as iniciativas de projetos de geração de renda, banco de talentos e cooperativismo.
Público Alvo:
30 (trinta) mulheres chefes de família, em situação de vulnerabilidade social, que tenham filhos envolvidos em situação de trabalho infanto-juvenil, pertencentes à comunidades da Zona Sul de São Paulo, que participem com estes filhos adolescentes, das oficinas e atividades, e contribuam como multiplicadoras da proposta "Oficinas de Sonhos", com implementação de Banco de talentos e geração de renda na comunidade.
Parceiros:
MinC – Ministério da Cultura, Associação Jardim Gaivotas, Associação de Mulheres, entre outros.
• Facilitar o entendimento do ECA e de sua história de forma lúdica e educativa.
• Promover os conceitos, ideais e leis da Doutrina da Proteção Integral, efetivando ideais de cidadania e protagonismo juvenil.
• Explicitar os direitos e responsabilidades para com as crianças e adolescentes.
• Disponibilizar um instrumento que possibilite aos educadores uma abordagem do ECA mais dinâmica e compreensível para o público infanto-juvenil.
• Fortalecer a adesão à Declaração Internacional dos Direitos Humanos.
• Distribuição gratuita de 50 mil exemplares da cada um dos quatro fascículos (200.000 exemplares).
Público Alvo:
• Crianças,
• Adolescentes,
• Famílias,
• Educadores,
• Técnicos.
Parceiros:
CMDCA/FUMCAD/SEPP, Prefeitura de São Paulo, Banco Volkswagen (financiador), Bangraf, entre outros.
Objetivos:
• Contribuir para a inclusão social de adolescentes em conflito com a lei em cumprimento de liberdade assistida (LA) e prestação de serviços à comunidade (PSC) de Cidade Ademar e Pedreira, zona sul da Capital, fortalecendo, através de dois eixos de atuação - Defesa e Promoção de Direitos - a proteção integral de crianças e adolescentes na região.
• Através da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente nos casos de intervenção judicial e da disseminação de seus preceitos junto a crianças, adolescentes, familiares e educadores, auxiliar nas ações e reflexão acerca da possibilidade de transformação das suas próprias vidas e do entorno.
Método:
• Orientação aos adolescentes e familiares sobre seus direitos nas questões relativas ou não a ato infracional;
• Defesa técnica individual e coletiva gratuita dos adolescentes em LA e PSC por advogado (a);
• Apoio aos profissionais da rede de atendimento envolvidos diretamente com esse público e seus direitos;
• Disseminação dos conceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, através de Oficinas de Direitos e/ou lúdico-pedagógicas;
• Sensibilização das famílias, da comunidade, do poder público, da justiça e da sociedade em geral quanto à Doutrina da Proteção Integral;
• Esclarecimentos acerca de direitos e formas de reivindicá-los junto às escolas, centros comunitários, entidades e associações da região;
• Sensibilização da população da região, em especial às entidades que atuam na área da infância, para a importância de entender, acompanhar e fiscalizar a destinação e execução do orçamento público;
• Representação em conjunto com a comunidade e a sociedade civil organizada, de situações de ameaça ou violação junto às autoridades competentes;
• Participação em fóruns de participação popular e instâncias de formulação de políticas, para unir esforços aos Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e Ministério Público para a implementação de políticas de atenção à Infância e Juventude;
• Participação nos fóruns regionais de debate, nos Conselhos de Direitos e instâncias de discussão sobre a Infância e Juventude;
• Acionamento dos Órgãos Internacionais de Defesa de Direitos Humanos, exauridas as vias internas de acesso à Justiça.
Público Alvo:
Crianças, adolescentes e familiares nos dois eixos de atuação (Promoção e Defesa de Direitos).
Parceiros:
CMDCA/FUMCAD/SEPP, Prefeitura de São Paulo, Banco Volkswagen (financiador), Centro Comunitário Castelinho, CESPAT, Conselho Tutelar Cidade Ademar, CÉU-Alvarenga, PPCAAM (programa de proteção à criança e ao adolescente ameaçado de morte), NPE Pedreira, Associação de Moradores do Jardim São Carlos, GOTI, escolas estaduais e municipais da região de Cidade Ademar e Pedreira, CEDECA Interlagos, CEDECA Santo Amaro, CEDECA Jardim Ângela, CEDHEP-Campo Limpo, Instituto Polis, Varas da Infância e da Juventude e Varas Especiais da Infância e Juventude, Bangraf, entre outros.
• Produzir a saída das ruas de 100 crianças e adolescentes que vivem de “trabalhos” realizados na Zona Oeste da cidade de São Paulo;
• Promover a superação das situações de risco vividas por crianças e adolescentes envolvidos no trabalho infantil, através da saída das ruas;
• Contribuir para o fortalecimento das famílias com crianças inseridas no trabalho infantil, através de ações sócio-educativas nas áreas de saúde, educação, habitação, geração de renda, entre outras;
• Contribuir para a erradicação do trabalho infantil nas ruas da cidade de São Paulo.
Público Alvo:
Direto:
Crianças e adolescentes que trabalham nas ruas como vendedores, engraxates, guardadores e lavadores de carro, limpadores de pára-brisas, vendedores de flores, pedintes, etc.
Indireto:
Crianças e adolescentes componentes das famílias de educandos inicialmente abordados.
Método:
• Aproximação, abordagem e estabelecimento de vínculo com as crianças e adolescentes para que possam construir um novo projeto de vida e de saída das ruas. As crianças e os adolescentes devem convidar os educadores a conhecerem suas famílias e os educadores os convidarão a conhecer os programas de complementação escolar do projeto;
• Aproximação, abordagem e estabelecimento de vínculo com as famílias, buscando seu comprometimento com a saída dos filhos da situação de trabalho nas ruas e com o processo de formação dos mesmos;
• Constituição de grupos de aprendizagem, construção de projetos, geração de renda, cidadania e autonomia;
• Trabalho de desenvolvimento local com a comunidade do entorno das famílias atendidas, que pressupõe a criação e desenvolvimento de parcerias para o atendimento qualificado das crianças, adolescentes e seus familiares na região. É iniciado com um mapeamento das potencialidades, dificuldades e necessidades das comunidades, acompanhado pela elaboração de plano estratégico que promova este desenvolvimento local.
Parceiros:
Instituto Rukha e Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto, entre outros.
Algumas instituições que apresentaram referências devidamente avaliadas e aprovadas, segundo os critérios exigidos em edital, firmaram convênio e passaram a fazer parte do modelo de gestão que presta serviços a esse público.
A Fundação Projeto Travessia assumiu a coordenação de dois Núcleos Sócio-Educativos, um Módulo de Gerenciamento Técnico-Administrativo e uma Incubadora Social em Cidade Ademar, Zona Sul da Capital, além de uma Incubadora Social na Vila Brasilândia, Zona Norte.
Núcleos Sócio Educativos
Unidades: 02.
Local: Cidade Ademar.
Objetivos:
Acolher e acompanhar adolescentes que cumprem medida sócio-educativa em meio aberto e suas famílias, na região de Cidade Ademar.
Público alvo:
Adolescentes em cumprimento de medidas sócio-educativas em meio aberto, suas famílias e comunidade no entorno.
Método:
• Acolhimento;
• Atendimento semanal;
• Construção conjunta com adolescente, família e orientadores de um Plano Personalizado de Atendimento que possibilite ao adolescente o efetivo cumprimento das medidas;
• Acompanhamento individual até que se finde o processo;
• Interlocução com a rede sócio assistencial local, escolas e recursos comunitários.
Parceiros:
Centro Comunitário Castelinho, Serviço de Proteção Jurídico Psico Social (SPJPS), Coordenadoria de Educação, Fóruns de Defesa da Criança e Adolescente, Conselhos Tutelares, postos de saúde, escolas estaduais, UNIB, UNISA, comunidade do entorno, Sub Prefeitura de Cidade Ademar.
Incubadoras Sociais
Unidades: 02
Local: Cidade Ademar e Vila Brasilândia.
Objetivos:
• Promover a capacitação técnica das equipes e reunir material de referência para as oficinas pedagógicas oferecidas em conjunto com os demais parceiros do projeto;
• Diagnosticar, junto aos demais parceiros e adolescentes atendidos, as necessidades culturais, artísticas, políticas e de formação profissional para selecionar, recrutar e avaliar os responsáveis pelas oficinas pedagógicas.
Público alvo:
• Equipes de profissionais envolvidos nos atendimentos;
• Adolescentes cumprindo medidas sócio educativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade, bem como os adolescentes envolvidos no ciclo de violência.
Método:
• Levantamento de demandas, viabilização e organização das oficinas de capacitação-formação para as equipe e adolescentes acompanhados;
• Proposição e viabilização de instrumentais para garantia da qualidade do atendimento;
• Contratação de profissionais, preferencialmente da própria comunidade, para atender às demandas específicas;
• Avaliação, juntamente com as equipes, das oficinas desenvolvidas nos NSEs.
Parceiros – Cidade Ademar:
Profissionais da comunidade.
Parceiros – Vila Brasilândia:
Morada Norte – Movimento de Empreendedores Sociais; Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Paulo Freire; Instituição de Assistência Social Jardim Princesa; NAPES – Núcleo de Ação e Pesquisa em Economia Solidária, e Cáritas Arquidiocesana.
Programas de Educação na rua (02) – Leste e Sul
Objetivos:
• Iniciar ação educativa com crianças e adolescentes que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência;
• Proporcionar atendimento e encaminhamento de crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal;
• Promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e ampliar as perspectivas de melhoria de qualidade de vida das famílias e seus educandos;
• Mapear a situação de violação de direitos das crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e/ou social: situação de/na rua; exploração sexual; violência doméstica; abandono e outros;
• Elaborar a cartografia da região, com diagnóstico da situação de violação de direitos infringidos às crianças e adolescentes; situação de vulnerabilidade das famílias; recursos sociais e comunitários e outros;
• Promover atendimento às famílias dos educandos, encaminhando-as para os projetos sociais existentes;
• Implantar, utilizar e disponibilizar o banco de dados de Atenção Integral das crianças e adolescentes atendidos;
• Sensibilizar, articular e mobilizar organizações sociais e movimentos em defesa dos direitos de crianças e adolescentes;
• Integrar a rede de serviços local para atendimento dos direitos de crianças e adolescentes.
Público alvo:
Crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e ou social que fazem das ruas seu espaço de moradia e/ou sobrevivência.
Método:
Observação do educando: Análise de sua dinâmica (atrações, riscos, recursos, etc), e de sua relação com o entorno (lideranças, assédios, exploração, rede de apoio/uso, etc), para que o educador compreenda seu cotidiano na rua e desperte seu interesse para ações futuras;
Paquera: Momento onde se tenta uma empatia entre o observador e o observado. Instante onde o educador conhece o entorno e percebe que pode se aproximar para realizar uma abordagem sem constrangimento ou riscos, dando início a uma relação de confiança;
Abordagem: Contato mais próximo com o educando para apresentação do trabalho e do atendimento. É possível desenvolver diferentes abordagens de acordo com a situação de risco do educando (o tempo e a atividade desenvolvida pelo educando nas ruas são de extrema importância para definição das estratégias de atendimento/encaminhamento);
Atividade pedagógica na rua: Estratégia utilizada para estreitar o vínculo, criar uma relação de afeto, confiança e atenção entre o educador e o educando. Nessa fase a aproximação já permite coletar dados sobre a família e identificar o motivo da situação do educando para agilização do atendimento e consequente encaminhamento junto aos órgãos competentes. O educador deve trabalhar em prol do protagonismo dos educandos e seus responsáveis, além de mediar ações para que o educando desperte ou descubra seus desejos e possa traçar um projeto de vida diferente;
Diagnóstico e planejamento de ações: A partir da observação de campo, do estudo e da discussão de casos com a equipe interna, é estabelecido um plano de atendimento com metas que visam um conjunto de ações articuladas com Conselho Tutelar; Secretaria de Assistência Social; Educação; Saúde; Foro; entre outros, para garantir que essas instituições estejam integradas no decorrer do processo de encaminhamento dos casos, objetivando a efetividade dos resultados;
Levantamento de expectativas de vida: Objetivo de mediar as ações para que o educando desperte ou descubra seus desejos e possa traçar um projeto de vida diferente do que vem vivendo, e intensificar a busca da realização deste projeto, propiciando condições para que possa realizá-lo;
Levantamento de recursos na comunidade de origem: Objetivo de inserir o educando em recursos de sua própria região, ressaltando o seu direito de participação em atividades, cursos escolares e extras curriculares, e outros de seu interesse;
Trabalho com a família: Depois de estabelecido o vinculo, o educando se permite falar mais sobre a família, o que possibilita localizar e/ou realizar visita domiciliar, permitindo ao educador uma visão do todo. Nessa fase o educador participa da reconciliação, se houver conflito, e envolve a família no processo de resolução do problema e/ou reintegração do educando. Também orienta a família para usos dos recursos, com vistas à mudança na situação vivida pelos filhos. Neste mesmo processo, há o trabalho com a comunidade de origem do educando, visando facilitar seu retorno e promovendo seu papel cidadão;
Parceria: Levantamento e conhecimento das potencialidades e dificuldades encontradas na região de origem e de destino do educando para discutir e traçar metas de atendimento em conjunto.
Parceiros – Leste:
Projeto Sentinela, Colégio Tobias de Aguiar, Casa de Cultura de São Miguel Paulista, Instituição Casa de Izabel, Associação Comunitária Jardim São Carlos, Delegacia da Mulher, Instituto Pérola Bynghton, Diretoria de Ensino, Cedecas São Miguel, Sapopemba, São Mateus; Conselhos Tutelares: São Miguel Paulista, Penha, São Mateus, Santo Andre, Mauá, Ipiranga, Praia Grande, Guarujá, Ermmelino Matarazzo, Itapeva; Subprefeitura São Miguel Paulista, Secretaria de Assistência Social São Miguel paulista, Sub Prefeitura São Mateus, Corpo de Bombeiros São Miguel Paulista, Policia Militar, Ronda Escolar, Guarda Metrolpolitana, Metrô, Vara Especial da Infância e da Juventude São Migual Paulista, FEBEM – Unidade de Atendimento Inicial, Hospital Tide Setúbal, Ambulatório de Psiquiqtria Tide Setúbal, Abrigo São Miguel , Abrigo Girassol, SEBRAE São Miguel Paulista, Delegacia de Polícia São Miguel Paulista, Projeto Lua Nova, Projeto Andrezinho Cidadão, Projeto Quixote, Projeto Arrastão, Casa Taiguara, Projeto Arte Vida, Projeto Guri, Escolas Estaduais, Espaço Chico Mendes São Miguel Paulista, UNICSUL, UNICASTELO, PUC, Salão de Beleza Nordestina, Comercial Teruia, Farmácia Nordetina, Casa do Norte Nordetina, Imobiliaria A Miragaia, Restaurante Bambino, Copiadora Nordestina, Vídeo Locadora Nordestina, Padaria Rainha do Rosário, Habib's São Miguel, Posto de Saúde Vila Santana, Projeto Rede–Rua, Comissão Municipal de Direitos Humanos, Casa da Praça, Acolhimento Cidadão, SESC Itaquera, Escola de Futebol Vila Jacui, Estação Metrô Corinthians Itaquera, Estação Metrô Penha , Estação Metrô Carrão.
Parceiros – Sul:
Fórum de Inclusão da Zona Sul, Fórum Capela Saudável, Projeto Sentinela, Escola João da Silva, Associação Comunitária do Jardim Ideal, Associação dos Moradores do Jardim Eliana, Centro Comunitário Santa Dorotéia, Associação Comunitária Pequeno Príncipe, Casa de Cultura de Santo Amaro e Interlagos, Delegacia da Mulher, Instituto Pérola Bynghton, Unidade Básica de Saúde e Hospital e Maternidade da região; Diretoria de Ensino, Núcleo de Ação Educativa Sul, Cedeca Interlagos, Conselho Tutelar Grajaú, Conselho Tutelar Campo Limpo, Conselho Tutelar Parelheiros, Subprefeitura da Capela do Socorro e SAS Capela do Socorro, Clube Jorge Bruder, Cecco- Centro de Convivência, Unidade Básica de Saúde Chácara Santo Antonio, NGA 15 – Cidade Dutra, Unidade Básica de Saúde Jardim Icaraí, Ambulatório Hospital e Maternidade Interlagos,; SAS Campo Limpo, Conselho Tutelar Santo Amaro, SAS Parelheiros, Vara da Infância e Adolescência de Santo Amaro, Vara da Infância e Adolescência do Jabaquara, Pinheiros e Ipiranga, Projeto Quixote, Projeto Rede–Rua, Itaú Cultural, Igreja dos Imigrantes, Radio Comunitária de Parelheiros, Associação Comunitária do Cantinho do Céu, SESC Santo Amaro e Interlagos, CONSEG Campo Grande, Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Santo Amaro/Capela do Socorro e Parelheiros, Universidade Santo Amaro, Universidade Mackenzie, Comissão Municipal de Direitos Humanos, Hospital Pinel, Casa da Praça e Acolhimento Cidadão, CEU Cidade Dutra, Biblioteca de Santo Amaro.
Estações Cidadania (02) – Leste e Sul
Objetivos:
• Proporcionar atendimento, recepção, triagem e encaminhamento de crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal, no prazo de 48 horas, por equipe de educadores sociais;
• Promover atendimento às famílias dos educandos em atendimento, encaminhando-as para os projetos sociais existentes;
• Sensibilizar, articular e integrar organizações sociais, comunidade e rede de serviços local para atendimento dos direitos de crianças e adolescentes;
• Proporcionar atendimento digno em ambiente acolhedor e afetivo, com atividades pedagógicas e encaminhamentos das crianças e adolescentes conforme demanda.
Público alvo:
Crianças e adolescentes em situação de risco social e/ou pessoal, como: conflitos familiares; exploração do comércio de drogas; abandono; maus tratos; violência física e sexual; exploração do trabalho infanto-juvenil; ameaças contra à vida (envolvidos em situação com tráfico de drogas, testemunhas), entre outras.
Método:
• Recepção de crianças e adolescentes em situação de risco que chegam encaminhados pela própria comunidade; pela rede de atendimento; hospitais; polícia; conselhos tutelares; abrigos; segurança do metrô; centros de referência; famílias; assistência social local, e de outros municípios.
• Visita monitorada;
• Acolhimento com escuta imparcial, observando sempre a promoção dos direitos dos envolvidos. O acolhimento adequado tem como base os cuidados para o restabelecimento da auto-estima, fortalecendo as bases para os encaminhamentos seguintes. Estão envolvidos ainda outros cuidados de acordo com o diagnóstico, como: higiene pessoal; alimentação; vestimenta; repouso, etc.;
• Encaminhamento conforme diagnóstico. Em caso de completo abandono de crianças, elas são imediatamente encaminhadas para avaliação médica e exames de corpo de delito. Depois, são encaminhadas de volta ao grupo familiar ou para a Casa de Acolhida, se esgotadas as possibilidades de retorno ao grupo familiar. Para os casos de abusos, como violência doméstica e sexual, encaminha-se para a execução de boletins de ocorrência e, para os casos necessários, para os exames médicos e corpo de delito.
Parceiros – Leste:
Parque Ecológico Chico Mendes, Studio 13, Conselhos Tutelares, Varas da Infância e da Juventude e Abrigos, Escola Tobias de Aguiar.
Parceiros – Sul:
Fórum de Inclusão da Zona Sul, Fórum Capela Saudável, Projeto Sentinela, Escola João da Silva, Associação Comunitária do Jardim Ideal, Associação dos Moradores do Jardim Eliana, Centro Comunitário Santa Dorotéia, Associação Comunitária Pequeno Príncipe, Casa de Cultura de Santo Amaro e Interlagos, Delegacia da Mulher, Instituto Pérola Bynghton, Unidade Básica de Saúde e Hospital e Maternidade da região; Diretoria de Ensino, Núcleo de Ação Educativa Sul, Cedeca Interlagos, Conselho Tutelar Grajaú, Conselho Tutelar Campo Limpo, Conselho Tutelar Parelheiros, Subprefeitura da Capela do Socorro e SAS Capela do Socorro, Clube Jorge Bruder, Cecco- Centro de Convivência, Unidade Básica de Saúde Chácara Santo Antonio, NGA 15 – Cidade Dutra, Unidade Básica de Saúde Jardim Icaraí, Ambulatório Hospital e Maternidade Interlagos,; SAS Campo Limpo, Conselho Tutelar Santo Amaro, SAS Parelheiros, Vara da Infância e Adolescência de Santo Amaro, Vara da Infância e Adolescência do Jabaquara, Pinheiros e Ipiranga, Projeto Quixote, Projeto Rede–Rua, Itaú Cultural, Igreja dos Imigrantes, Radio Comunitária de Parelheiros, Associação Comunitária do Cantinho do Céu, SESC Santo Amaro e Interlagos, CONSEG Campo Grande, Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Santo Amaro/Capela do Socorro e Parelheiros, Universidade Santo Amaro, Universidade Mackenzie, Comissão Municipal de Direitos Humanos, Hospital Pinel, Casa da Praça e Acolhimento Cidadão, CEU Cidade Dutra, Biblioteca de Santo Amaro.
Casas de Acolhida (02) – Leste e Sul
Objetivos:
• Acolher, para curta permanência, crianças e adolescentes em situação de risco que aguardam encaminhamento;
• Proporcionar, a crianças e a adolescentes acolhidos, de forma personalizada, atividades lúdicas, pedagógicas e cuidados durante o período em que aguardam encaminhamento;
• Providenciar os encaminhamentos necessários às crianças acolhidas;
• Providenciar, desde o primeiro momento de acolhimento, o processo de desabrigamento e reintegração, preferencialmente para o grupo familiar original.
Público alvo:
Crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal que receberam atendimento imediato e inicial nas Estações Cidadania e aguardavam os encaminhamentos necessários.
Método:
• Acolhimento, após diagnóstico realizado na Estação Cidadania, e discussão do caso entre as equipes envolvidas;
• Atenção personalizada por meio da escolha de educador de referência para a criança e o adolescente acolhido;
• Acompanhamento sistemático dos educandos e suas famílias por dupla de educadores da Estação Cidadania e Casa de Acolhida, objetivando a reintegração familiar e comunitária no menor espaço de tempo possível desde o seu acolhimento;
• Discussão em equipe dos casos e priorização para os encaminhamentos;
• Elaboração e discussão de relatórios para os órgãos competentes, visando a promoção dos direitos dos educandos acolhidos e suas famílias;
• Construção em conjunto com os adolescentes acolhidos de proposta de desabrigamento com ida tanto para família de origem, substituta, ou abrigos para longa permanência;
• Atividades pedagógicas internas.
Parceiros – Leste:
Guarda Civil Metropolitana, Hospital Tide Setúbal, Parque Ecológico Chico Mendes, Rede Criança de Combate à Violência Doméstica, Stúdio 13 – Video Locadora, Habib’s – Av. Imperador, Escola Tobias de Aguiar, vizinhos e líderes comunitários.
Parceiros – Sul:
Fórum de Inclusão da Zona Sul, Fórum Capela Saudável, Projeto Sentinela, Escola João da Silva, Associação Comunitária do Jardim Ideal, Associação dos Moradores do Jardim Eliana, Centro Comunitário Santa Dorotéia, Associação Comunitária Pequeno Príncipe, Casa de Cultura de Santo Amaro e Interlagos, Delegacia da Mulher, Instituto Pérola Bynghton, Unidade Básica de Saúde e Hospital e Maternidade da região; Diretoria de Ensino, Núcleo de Ação Educativa Sul, Cedeca Interlagos, Conselho Tutelar Grajaú, Conselho Tutelar Campo Limpo, Conselho Tutelar Parelheiros, Subprefeitura da Capela do Socorro e SAS Capela do Socorro, Clube Jorge Bruder, Cecco- Centro de Convivência, Unidade Básica de Saúde Chácara Santo Antonio, NGA 15 – Cidade Dutra, Unidade Básica de Saúde Jardim Icaraí, Ambulatório Hospital e Maternidade Interlagos,; SAS Campo Limpo, Conselho Tutelar Santo Amaro, SAS Parelheiros, Vara da Infância e Adolescência de Santo Amaro, Vara da Infância e Adolescência do Jabaquara, Pinheiros e Ipiranga, Projeto Quixote, Projeto Rede–Rua, Itaú Cultural, Igreja dos Imigrantes, Radio Comunitária de Parelheiros, Associação Comunitária do Cantinho do Céu, SESC Santo Amaro e Interlagos, Conselho Comunitário de Segurança Campo Grande, Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Santo Amaro/Capela do Socorro e Parelheiros, Universidade Santo Amaro, Universidade Mackenzie, Comissão Municipal de Direitos Humanos, Hospital Pinel, Casa da Praça e Acolhimento Cidadão, CEU Cidade Dutra, Biblioteca de Santo Amaro.
• Desenvolver estratégias eficazes para um trabalho de alfabetização com crianças e adolescentes, com adequação ao contexto de cada aluno(a) e educando(a);
• Capacitar educadores da Fundação Projeto Travessia e professores da Escola Estadual Prudente de Moraes, construindo uma proposta de alfabetização adequada ao público atendido por ambas.
Método:
Formação multidisciplinar dos educadores e professores, com consultoria de psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, antropólogos e pedagogos.
No Travessia:
• Oficinas de Alfabetização da Fundação Projeto Travessia com 10 crianças e adolescentes que estejam em processo de retomada dos vínculos com a família, a escola e a comunidade;
• Contato com as famílias desses jovens para explicar a importância do trabalho e ainda orientar como poderiam ajudar em casa;
Rotina: leitura de um texto literário (contos, fábulas, lendas e poemas), exploração do jornal do dia e realização de uma atividade escrita;
• Após constatação da dificuldade dos educandos em grafar as sílabas, o educador muda a estratégia, fazendo pesquisas de palavras com a mesma regularidade, análise e classificação das palavras pela forma de escrevê-las, observação da regularidade e elaboração de regras ortográficas, cartazes com banco de palavras ou quadro de regras, ditados e jogos.
Na Escola Estadual Prudente de Moraes:
• Aulas de reforço para 13 grupos de 20 crianças, de 2ª a 4ª séries, que ainda não conseguem ler e compreender textos, assim como comunicar ideias por escrito;
• Palestras com os alunos(as), comunicação e reuniões com as famílias para reforçar a importância do trabalho.
Parceiros:
• Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Prudente de Moraes;
• Fundação Civita.
A avaliação do trabalho é feita por meio de entrevistas e questionários com professores, alunos e famílias, assim como análise das produções dos alunos e do material utilizado nas aulas de reforço e oficinas de Alfabetização.
Publicação do Livro:
“Alfabetização e Exercício de Cidadania”, que narra a experiência do projeto.
A Fundação Projeto Travessia realiza o Projeto Cartões de Natal buscando conciliá-lo com o processo educativo das crianças e adolescentes atendidos pela Fundação, promovendo ainda parceria com outra organização social ou escola pública, fortalecendo o trabalho articulado em rede.
O desenvolvimento do Projeto Cartões de Natal é uma ação educativa e cultural orientada pelos princípios de educação para cidadania na qual priorizamos recuperar e atualizar os valores humanos do Natal, enraizados na pluralidade das culturas comunitárias que comemoram a festa. Nesse sentido, estudar suas origens, suas marcas no espaço urbano, na vida das comunidades através da História e na contemporaneidade, trará para nossos educandos uma visão contextualizada da festa, ou seja, seus valores originais, livre de estereótipos.
O Natal revive temáticas sociais como solidariedade, ética, respeito mútuo, liderança, representatividade, acolhimento, fraternidade, celebração, por intermédio de várias linguagens, ao longo da história em imagens, textos e contos de tradição oral.
Conhecer tais sentidos e as obras produzidas é um meio de reconstruir para si mesmo o Natal e ainda, através da execução dos cartões, deixar uma colaboração artística com marca pessoal que expressará a leitura que cada indivíduo ou grupo realiza, das aprendizagens que tiveram no projeto.
Os valores arrecadados com a venda dos Cartões de Natal são utilizados pela Fundação Projeto Travessia para custear as ações da instituição, visando atingir a sua missão e complementando o orçamento previsto para o ano.
Objetivos do Projeto
• Propiciar aos meninos e meninas experiências com arte que promovem a educação ética e a formação para a cidadania;
• Fortalecer o trabalho social articulado em rede, valorizando os espaços educativos e culturais das comunidades.
• Arrecadar fundos.
• Garantir e promover os direitos da criança e do adolescente, contribuindo para o exercício pleno da cidadania e a inclusão social, a partir dos preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente e da atuação multidisciplinar;
• Instrumentalizar os profissionais da Fundação vinculados ao Programa de Educação na Rua, aos serviços conveniados, e às parcerias privadas, para que possam defendê-los de forma ampla, a partir de uma prática sócio educativa que atribua significado ao texto da lei na vida do educando;
• Disseminar, entre os operadores do Direito e profissionais da rede em geral, a visão da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, efetivamente, nos termos do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, e dos instrumentos internacionais ratificados pelo Brasil.
Público Alvo:
Crianças e adolescentes encaminhados pelos educadores sociais que atuam nos Programas, serviços conveniados e parcerias da Fundação Projeto Travessia nas modalidades de consulta, orientação e/ou acompanhamento processual, quando a defesa técnica seja necessária para garantir os seus direitos.
Resultados obtidos:
• Disseminação dos conceitos e noções relacionados aos direitos a serem reivindicados com vistas à emancipação e inclusão social; acesso à Justiça; sensibilização do Poder Judiciário e atores/parceiros em geral para a efetiva implantação da doutrina da proteção integral (ECA) inibindo, através da atuação nos casos concretos, as ações que não consideram a criança e o adolescente sujeitos de direitos;
• Apropriação de conceitos/noções de direitos e procedimentos judiciais; estreitamento das relações com o Poder Judiciário e seus operadores para parcerias em favor dos encaminhamentos das crianças e adolescentes atendidos; educadores sociais como multiplicadores da doutrina de direitos preconizada no ECA;
• Promoção dos direitos das crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal através da mobilização de esforços junto às comunidades, escolas, poder público, rede de atendimento e à sociedade em geral; contribuindo para a criação e manutenção de um padrão cultural favorável ao exercício dos direitos dessas crianças e adolescentes, visando a reintegração familiar, a convivência comunitária, a melhoria da qualidade de vida e o exercício da cidadania.
• Consolidar o processo de saída integral da rua;
• Ampliar as relações com diversas formas de expressões culturais e artísticas, possibilitando que estas crianças construam novas relações com suas famílias e comunidades;
• Retorno às famílias e escola.
Método:
Conjunto de oficinas pedagógicas (Oficina das Letras, de Dança, de Artes, de Apoio às Atividades Escolares, etc) realizadas em um espaço no Bairro do Bixiga.
Parceiros:
Escolas; Postos de Saúde e Hospitais dos locais de origem das crianças e adolescentes; Projeto Quixote; Amident (centro odontológico); Conselhos Tutelares; voluntários para oficinas específicas; Bloco Carnavalesco Afose Ile Omo Dada, entre outros.
• Fortalecer os laços afetivos dos grupos familiares, melhorando as condições de cuidado dos adultos para com as crianças e adolescentes que deixaram as ruas como espaço de moradia e sobrevivência.
• Promover a participação cidadã e autônoma dos grupos familiares destas crianças e adolescentes nas suas comunidades de origem.
Método:
• Ação educativa junto à família da criança/adolescente reintegrado ao lar pelo Programa de Educação na Rua, e à comunidade, que se inicia com a primeira visita familiar;
• A família deve ser apresentada pelo próprio educando;
• Visitas quinzenais para favorecer a construção de vínculos de confiança e o desenvolvimento de uma atitude favorável ao trabalho educativo.
Parceiros:
Lideranças comunitárias; escolas; centros de juventude; conselhos tutelares; projetos de prevenção à DST e Drogas; Secretarias de Assistência Social dos Municípios, entre outros.