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30/10/2020 - São Paulo tem mais de 24 mil pessoas vivendo em situação de rua
30/10/2020
O número de pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo aumentou 60% entre 2015 e 2019. Com a pandemia e os despejos na cidade, situação pode estar ainda pior agora em 2020.
Por: Isabela Alves
A população em situação de rua da cidade de São Paulo cresceu 60% ao longo de 4 anos. Em números absolutos, 24.344 pessoas viviam nestas condições em 2019. Em 2015, eram 15,9 mil. Os dados são do último Censo da População em Situação de Rua, realizado pela Prefeitura de São Paulo.
O estudo apontou uma relação entre o aumento de pessoas em situação de rua e a alta taxa de desemprego na cidade, já que em 2015 a taxa era de 13,2%, enquanto em 2019 aumentou para 16,6%.
Em relação ao perfil das pessoas em situação de rua, 69,3% eram pretas ou pardas, 28% eram brancas, 1,7% indígenas e 0,9% amarelas. Quase metade (46,6%) tinha de 31 a 49 anos, e 3,9% eram crianças.
11.693 foram acolhidas por albergues públicos, enquanto 12.651 dormiam nas ruas.
Outros dados, do governo federal, indicam um número ainda maior: pelo Cadastro Único, sistema do Ministério da Cidadania, em dezembro de 2019 havia 33.292 famílias sem-teto na capital paulista.
Com a pandemia e o aumento dos despejos na Grande São Paulo, agora em 2020, os números devem ser ainda piores.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte:
OBSERVATORIO DO TERCEIRO SETOR
A população em situação de rua da cidade de São Paulo cresceu 60% ao longo de 4 anos. Em números absolutos, 24.344 pessoas viviam nestas condições em 2019. Em 2015, eram 15,9 mil. Os dados são do último Censo da População em Situação de Rua, realizado pela Prefeitura de São Paulo.
O estudo apontou uma relação entre o aumento de pessoas em situação de rua e a alta taxa de desemprego na cidade, já que em 2015 a taxa era de 13,2%, enquanto em 2019 aumentou para 16,6%.
Em relação ao perfil das pessoas em situação de rua, 69,3% eram pretas ou pardas, 28% eram brancas, 1,7% indígenas e 0,9% amarelas. Quase metade (46,6%) tinha de 31 a 49 anos, e 3,9% eram crianças.
11.693 foram acolhidas por albergues públicos, enquanto 12.651 dormiam nas ruas.
Outros dados, do governo federal, indicam um número ainda maior: pelo Cadastro Único, sistema do Ministério da Cidadania, em dezembro de 2019 havia 33.292 famílias sem-teto na capital paulista.
Com a pandemia e o aumento dos despejos na Grande São Paulo, agora em 2020, os números devem ser ainda piores.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte:
OBSERVATORIO DO TERCEIRO SETOR
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