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29/04/2015 - Crianças em situação de rua somam 150 milhões em todo o mundo, alertam especialistas da ONU
“Abandonadas, descartadas, rejeitadas e jogadas fora: mais de 150 milhões de crianças em situação de rua em todo o mundo sofrem grandes privações e violações de direitos, com pouca ou nenhuma consideração dada ao seu maior interesse.” A afirmação é das especialistas Maud Boer-Buquicchio e Leilani Farha, da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre o atual – e preocupante – quadro de meninos e meninas em situação de rua.
Em recente apresentação, Maud (relatora especial da ONU sobre venda e exploração sexual de crianças) explicou que, “frequentemente tendo escapado da violência, [elas] encaram um alto risco de serem sexualmente exploradas.” Para a relatora, “esse círculo vicioso de abuso tem que acabar por meio de uma abordagem efetiva na prevenção dos maus-tratos em todos os setores, inclusive nas famílias”.
Leilani, relatora da área sobre o direito à moradia adequada, sublinhou o impacto da crise econômica neste cenário. “Os Estados devem adotar estratégias de longo prazo que integrem políticas econômicas para as famílias, para ajudar a prevenir que as crianças deixem de ir para as ruas”, ressalta.
As pesquisadoras acreditam que só será possível mudar a vida desses meninos e meninas assegurando-lhes a participação em programas e políticas, assim como proporcionar moradias adequadas e acesso à educação. “Crianças de rua são detentoras de direitos estabelecidos na Convenção sobre os Direitos da Criança, e devem ser, portanto, reconhecidas, valorizadas e tratadas dessa forma.”
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Em recente apresentação, Maud (relatora especial da ONU sobre venda e exploração sexual de crianças) explicou que, “frequentemente tendo escapado da violência, [elas] encaram um alto risco de serem sexualmente exploradas.” Para a relatora, “esse círculo vicioso de abuso tem que acabar por meio de uma abordagem efetiva na prevenção dos maus-tratos em todos os setores, inclusive nas famílias”.
Leilani, relatora da área sobre o direito à moradia adequada, sublinhou o impacto da crise econômica neste cenário. “Os Estados devem adotar estratégias de longo prazo que integrem políticas econômicas para as famílias, para ajudar a prevenir que as crianças deixem de ir para as ruas”, ressalta.
As pesquisadoras acreditam que só será possível mudar a vida desses meninos e meninas assegurando-lhes a participação em programas e políticas, assim como proporcionar moradias adequadas e acesso à educação. “Crianças de rua são detentoras de direitos estabelecidos na Convenção sobre os Direitos da Criança, e devem ser, portanto, reconhecidas, valorizadas e tratadas dessa forma.”