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25/10/2024 - Trabalho de OSCs pode diminuir evasão escolar, aponta especialista
25/10/2024
De acordo com Gigi Favacho, gerente da Rede CT, as OSCs podem “promover transformação social e atingir pessoas muitas vezes não contempladas por políticas públicas”. Quase 400 mil crianças e adolescentes não estiveram nas salas de aula em 2023, segundo IBGE, evidenciando o problema da evasão escolar.
O apoio e a criação de parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) pode ser um caminho para a redução de problemas como evasão escolar. É o que afirma Gigi Favacho, gerente da Rede CT, projeto que capacita empreendedores sociais esportivos. Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Censo Escolar 2023, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), cerca de 6% dos estudantes brasileiros abandonam a escola na etapa do ensino médio.
Para a gerente da Rede CT, as instituições do terceiro setor possuem condições para auxiliar na mudança deste cenário, caso haja interesse em parcerias por parte das esferas governamentais. “Essas instituições são importantes porque promovem transformação social e atingem pessoas muitas vezes não contempladas por políticas públicas. Se as esferas governamentais apostassem em parcerias, poderíamos melhorar o cenário. Isso porque as ONGs costumam incentivar o estudo”, disse Gigi Favacho, em nota para imprensa.
Outro dado alarmante diz respeito ao número de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentaram a escola em 2023. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 400 mil crianças e adolescentes nesta faixa etária não estavam nas salas de aula no último ano.
Gigi Favacho destaca que esse cenário de evasão é pior em regiões de maior vulnerabilidade socioeconômica e de infraestrutura. Ela afirma que a falta democratização de acesso à educação entre as diferentes regiões do país refletem o abismo social no Brasil e perpetua o direcionamento da pobreza para regiões específicas. “Analisando a Pnad, vimos que no Nordeste, apenas 45,6% dos estudantes completaram o ciclo do ensino básico, o pior índice do país, mas um aumento comparado ao ano anterior, de 44,1%”.
Os dados do Pnad evidenciam que, de fato, existe uma desigualdade social e regional de acesso à educação. Enquanto apenas 45,6% dos estudantes do Nordeste completaram o ciclo do ensino básico, a média nacional é de 54,5%. No entanto, o percentual nacional continua abaixo do que pode ser considerado ideal.
A gerente da Rede CT afirma que o esporte pode ser uma ferramenta fundamental para desenvolver os alunos e estimulá-los a continuarem os estudos.
Para a gerente da Rede CT, as instituições do terceiro setor possuem condições para auxiliar na mudança deste cenário, caso haja interesse em parcerias por parte das esferas governamentais. “Essas instituições são importantes porque promovem transformação social e atingem pessoas muitas vezes não contempladas por políticas públicas. Se as esferas governamentais apostassem em parcerias, poderíamos melhorar o cenário. Isso porque as ONGs costumam incentivar o estudo”, disse Gigi Favacho, em nota para imprensa.
Outro dado alarmante diz respeito ao número de pessoas de 6 a 14 anos que não frequentaram a escola em 2023. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 400 mil crianças e adolescentes nesta faixa etária não estavam nas salas de aula no último ano.
Gigi Favacho destaca que esse cenário de evasão é pior em regiões de maior vulnerabilidade socioeconômica e de infraestrutura. Ela afirma que a falta democratização de acesso à educação entre as diferentes regiões do país refletem o abismo social no Brasil e perpetua o direcionamento da pobreza para regiões específicas. “Analisando a Pnad, vimos que no Nordeste, apenas 45,6% dos estudantes completaram o ciclo do ensino básico, o pior índice do país, mas um aumento comparado ao ano anterior, de 44,1%”.
Os dados do Pnad evidenciam que, de fato, existe uma desigualdade social e regional de acesso à educação. Enquanto apenas 45,6% dos estudantes do Nordeste completaram o ciclo do ensino básico, a média nacional é de 54,5%. No entanto, o percentual nacional continua abaixo do que pode ser considerado ideal.
A gerente da Rede CT afirma que o esporte pode ser uma ferramenta fundamental para desenvolver os alunos e estimulá-los a continuarem os estudos.
“Instituições, por exemplo, que usam modalidades esportivas como ferramenta de desenvolvimento de crianças e adolescentes costumam exigir que as pessoas atendidas estejam matriculadas na escola e tenham, inclusive, boas notas.”
Sobre a Rede CT
A Rede CT – Capacitação e Transformação, é um projeto que capacita empreendedores sociais esportivos para uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. O projeto capacitou mais de 300 OSCs e realizou mentoria com 114, passando por todos os 20 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, totalizando 194 cidades. A Rede CT conta com apoio do Instituto Futebol de Rua, Nexo Investimento Social e Rede Igapó, e patrocínio do Itaú.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR