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21/09/2015 - III Simpósio de Neurociência debate traumas de infância
18/09/2015
Entre os dias 1 e 3 de outubro, o III Simpósio Internacional de Neurociências da Grande Dourados, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da UFGD - Campus II apresentará um grupo de pesquisadores para discutir, entre outros assuntos, as consequências neurobiológicas das experiências traumáticas na infância.
Um dos assuntos, de grande relevância para a sociedade atual, as consequências dos traumas de infância serão debatidos.
Estas mazelas que não se apagam nunca, e variam entre maus tratos podem tomar a forma de negligência (quando os pais não preenchem as necessidades básicas de alimento, abrigo e atenção da criança), de abuso físico, psicológico, ou sexual. Além disso, as crianças podem ser vítimas de eventos traumatizantes como morte, sequestro, assalto, ou de situações de adversidade contínua, como pobreza, exclusão, isolamento, viver com a distância de um dos pais, etc. “Experiências traumáticas na infância deixam marcas que mudam o nosso cérebro para toda a vida, tornando-nos, quando adolescentes e adultos, mais vulneráveis a doenças psiquiátricas, mas também inflamatórias, alérgicas e metabólicas”, explica a coordenadora do evento, Elizabete Castelon Konkiewitz.
Como cada vez mais a ciência fornece evidências de que a infância precisa de proteção, pois determina o comportamento e a saúde e com isso o futuro dos povos e o futuro da humanidade, este tipo de discussão é de muita importância. “Incorporar esta concepção exige que repensemos como sociedade muitos valores, desde o papel crucial da maternidade e das políticas sociais que a apoiam, ou dificultam, os efeitos psicológicos e físicos da desigualdade e da exclusão sociais, da violência e muito mais”, disse.
Profissionais da saúde e da educação precisam aprender a reconhecer crianças em situação de risco e precisam atuar de forma sensível, organizada e conjunta, e o simpósio deve trazer importantes esclarecimentos.
Participarão os professores Edward Ziff da New York University, que palestrará sobre a memória, a professora doutora Soraya Seedat, psiquiatra da Stellenbosch University, que palestrará sobre o transtorno do stress pós-traumático, assim como os professores e pesquisadores locais, doutora Cândida Aparecida Leite Kassuya e doutor Lucas Gazarini da Faculdade de Ciências da Saúde da UFGD.
Serviço
Este ano o simpósio tem informações, inscrições e submissão de trabalho pelo site: www.simposioneurodourados.com.br.
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Entre os dias 1 e 3 de outubro, o III Simpósio Internacional de Neurociências da Grande Dourados, na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) da UFGD - Campus II apresentará um grupo de pesquisadores para discutir, entre outros assuntos, as consequências neurobiológicas das experiências traumáticas na infância.
Um dos assuntos, de grande relevância para a sociedade atual, as consequências dos traumas de infância serão debatidos.
Estas mazelas que não se apagam nunca, e variam entre maus tratos podem tomar a forma de negligência (quando os pais não preenchem as necessidades básicas de alimento, abrigo e atenção da criança), de abuso físico, psicológico, ou sexual. Além disso, as crianças podem ser vítimas de eventos traumatizantes como morte, sequestro, assalto, ou de situações de adversidade contínua, como pobreza, exclusão, isolamento, viver com a distância de um dos pais, etc. “Experiências traumáticas na infância deixam marcas que mudam o nosso cérebro para toda a vida, tornando-nos, quando adolescentes e adultos, mais vulneráveis a doenças psiquiátricas, mas também inflamatórias, alérgicas e metabólicas”, explica a coordenadora do evento, Elizabete Castelon Konkiewitz.
Como cada vez mais a ciência fornece evidências de que a infância precisa de proteção, pois determina o comportamento e a saúde e com isso o futuro dos povos e o futuro da humanidade, este tipo de discussão é de muita importância. “Incorporar esta concepção exige que repensemos como sociedade muitos valores, desde o papel crucial da maternidade e das políticas sociais que a apoiam, ou dificultam, os efeitos psicológicos e físicos da desigualdade e da exclusão sociais, da violência e muito mais”, disse.
Profissionais da saúde e da educação precisam aprender a reconhecer crianças em situação de risco e precisam atuar de forma sensível, organizada e conjunta, e o simpósio deve trazer importantes esclarecimentos.
Participarão os professores Edward Ziff da New York University, que palestrará sobre a memória, a professora doutora Soraya Seedat, psiquiatra da Stellenbosch University, que palestrará sobre o transtorno do stress pós-traumático, assim como os professores e pesquisadores locais, doutora Cândida Aparecida Leite Kassuya e doutor Lucas Gazarini da Faculdade de Ciências da Saúde da UFGD.
Serviço
Este ano o simpósio tem informações, inscrições e submissão de trabalho pelo site: www.simposioneurodourados.com.br.