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20/10/2020 - Fim do auxílio emergencial levará 16 milhões de brasileiros à pobreza
16/10/2020
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro, o total de brasileiros na pobreza aumentará de 23,6% da população (50,1 milhões de pessoas) para 31% (66,2 milhões). São consideradas pobres pessoas que vivem com até R$ 522,50 por mês.
Por: Isabela Alves
O fim do auxílio emergencial em dezembro levará mais de 16 milhões de brasileiros à pobreza. A projeção foi feita pela FGV Social a partir dos microdados da PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e da PNAD Covid, do IBGE.
Com o fim do benefício em dezembro, o total de pobres aumentará de 23,6% (50,1 milhões de pessoas) para 31% (66,2 milhões).
Isso significa que quase um terço dos brasileiros viverão com menos de R$ 522,50 por mês. O valor representa menos de meio salário mínimo e cerca de US$ 3 ao dia.
No segundo trimestre deste ano, a renda média dos brasileiros caiu 20%, sendo que a dos 50% mais pobres despencou 28%. É válido ressaltar que, para o futuro, a previsão é de que a taxa de ocupação oscile entre 17% e 19% no início do ano que vem.
No final de 2019, o desemprego estava em 11,9% e, durante a pandemia, aumentou justamente entre os informais e as pessoas de menor renda, as mais propensas a entrar na situação de pobreza.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte:
OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
O fim do auxílio emergencial em dezembro levará mais de 16 milhões de brasileiros à pobreza. A projeção foi feita pela FGV Social a partir dos microdados da PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e da PNAD Covid, do IBGE.
Com o fim do benefício em dezembro, o total de pobres aumentará de 23,6% (50,1 milhões de pessoas) para 31% (66,2 milhões).
Isso significa que quase um terço dos brasileiros viverão com menos de R$ 522,50 por mês. O valor representa menos de meio salário mínimo e cerca de US$ 3 ao dia.
No segundo trimestre deste ano, a renda média dos brasileiros caiu 20%, sendo que a dos 50% mais pobres despencou 28%. É válido ressaltar que, para o futuro, a previsão é de que a taxa de ocupação oscile entre 17% e 19% no início do ano que vem.
No final de 2019, o desemprego estava em 11,9% e, durante a pandemia, aumentou justamente entre os informais e as pessoas de menor renda, as mais propensas a entrar na situação de pobreza.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte:
OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR