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18/10/2022 - Brasil: 2,2 milhões de crianças de até 6 anos de idade vivem na pobreza extrema
17/10/2022
Segundo um estudo, em números absolutos são 7,8 milhões de crianças vivendo na pobreza e 2,2 milhões na extrema pobreza.
Segundo um estudo feito por pesquisadores da PUC do Rio Grande do Sul, a pobreza infantil aumentou no país depois da pandemia. Dados da PNAD Contínua, do IBGE, se concluiu que a proporção de crianças com até seis anos vivendo abaixo da linha da pobreza saltou de 36,1%, em 2020, para 44,7%, em 2021.
Segundo o estudo, em números absolutos, são 7,8 milhões de crianças vivendo na pobreza e 2,2 milhões na extrema pobreza. Entre as regiões do Brasil, o quadro mais grave é no Nordeste, onde mais de 60% das crianças estão abaixo da linha da pobreza.
Apenas o Ceará teve taxa um pouco menor, de 59,6%. Em Fortaleza, a equipe do Jornal Hoje conheceu a Gleiciane. Os filhos delas são atendidos pelo Iprede, uma entidade filantrópica que acompanha mães e crianças na primeira infância em situação de vulnerabilidade, inclusive alimentar.
Gleiciane tem quatro filhos e conta que o pior momento da vida foi não poder atender o mínimo que as crianças pediam. Ela fala sobre o filho mais novo, que ainda não entende direito a situação que a família vive.
“Ele precisa merendar, almoçar, jantar e não entende quando digo que não tem. Não tem o que dizer. Acaba meu coração. Eu não tenho o que dizer para eles, eu falo que vou atrás”, disse.
O pesquisador que coordenou o estudo, André Salata, diz que ter um programa consistente e regular de transferência de renda é fundamental para começar a mudar esse retrato e que a atenção à primeira infância não afeta apenas as crianças e as famílias.
Fonte: g1
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
Segundo o estudo, em números absolutos, são 7,8 milhões de crianças vivendo na pobreza e 2,2 milhões na extrema pobreza. Entre as regiões do Brasil, o quadro mais grave é no Nordeste, onde mais de 60% das crianças estão abaixo da linha da pobreza.
Apenas o Ceará teve taxa um pouco menor, de 59,6%. Em Fortaleza, a equipe do Jornal Hoje conheceu a Gleiciane. Os filhos delas são atendidos pelo Iprede, uma entidade filantrópica que acompanha mães e crianças na primeira infância em situação de vulnerabilidade, inclusive alimentar.
Gleiciane tem quatro filhos e conta que o pior momento da vida foi não poder atender o mínimo que as crianças pediam. Ela fala sobre o filho mais novo, que ainda não entende direito a situação que a família vive.
“Ele precisa merendar, almoçar, jantar e não entende quando digo que não tem. Não tem o que dizer. Acaba meu coração. Eu não tenho o que dizer para eles, eu falo que vou atrás”, disse.
O pesquisador que coordenou o estudo, André Salata, diz que ter um programa consistente e regular de transferência de renda é fundamental para começar a mudar esse retrato e que a atenção à primeira infância não afeta apenas as crianças e as famílias.
Fonte: g1
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR