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14/12/2020
 

Como jovens em situação de acolhimento institucional precisam se mudar ao completar 18 anos, o Projeto Celeiro oferece moradia e apoio para alguns desses jovens, com foco no desenvolvimento de sua autonomia.

Por: Mariana Lima

Ao completarem 18 anos, os jovens em situação de acolhimento deixam de ser responsabilidade do Estado e precisam sair das casas de acolhimento.

Alguns conseguem ir para Repúblicas Jovens, nas quais podem ficar até os 21 anos. Mas nem todos cumprem as exigências para entrar nas repúblicas e alguns precisam enfrentar a falta de vagas.

Pensando nisso, em 2019, foi criado o Projeto Celeiro – Vó Tunica, uma República Jovem que oferece acesso a um plano de desenvolvimento individual.

O projeto atua para respeitar as escolhas, potencialidades e aptidões. A iniciativa oferece aos jovens a possibilidade de estudar e trabalhar, desenvolvendo sua autonomia para a entrada digna no mercado de trabalho.

No projeto, os jovens têm acesso ao convívio familiar, estrutura para estudo, acesso ao mundo do trabalho e desenvolvimento de habilidades para estabelecerem a independência.

O projeto oferece duas casas, cada uma com capacidade para seis jovens, por até três anos – dos 18 aos 21 anos, podendo se estender em alguns casos. As casas ficam na região de Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo.

Vale ressaltar que o projeto conta com o apoio de voluntários em diversas áreas (médicos, dentistas, psicólogos e professores, doações de empresas e pessoas físicas e de vaquinhas online) para conseguir realizar suas ações.


Fonte:
OBSERVATORIO DO TERCEIRO SETOR