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14/10/2022 - Meninas são desestimuladas a ocupar espaços de poder, aponta estudo
14/10/2022
No Dia Internacional da Menina, ONG realiza estudo sobre a situação de meninas e mulheres no mundo e sua representatividade em espaços de poder.
Por Julia Bonin
No dia 11 de outubro foi comemorado o Dia Internacional da Menina, data instituída pela ONU com o objetivo de chamar a atenção para as demandas e necessidades de meninas em diferentes países. O tema deste ano foi “Nossa hora é agora – nossos direitos, nosso futuro”, que buscou incentivar pessoas a garantir a meninas acesso à oportunidade de serem ouvidas e de participarem de processos de liderança sobre seus direitos.
Uma pesquisa da ONG Plan International Brasil, realizada com meninas e jovens mulheres entre 15 e 24 anos, apontou que apenas 5% delas já pensaram em um dia concorrer à presidência e 11% a outros cargos públicos eletivos no país. Elas se sentem excluídas ou silenciadas quando expressam suas opiniões políticas, o que leva a pouca representatividade feminina na política e a perda de confiança nas lideranças políticas.
O estudo “Meninas em Espaços de Poder – A importância da representatividade” identificou discrepâncias entre a média brasileira e a mundial. Enquanto 70% das entrevistadas do Brasil discordam que os líderes políticos agem em benefício das prioridades de meninas e jovens, a média global é 43% nesse quesito.
A diretora executiva da Plan International Brasil, Cynthia Betti, afirma que “o recorte brasileiro da pesquisa aponta que as meninas e jovens mulheres brasileiras têm consciência das situações enfrentadas no dia a dia por mulheres líderes, seja em espaços de poder comunitários ou mesmo em esferas mais altas do Poder Público. Nosso maior desafio é fazer com que as meninas entendam que elas são parte fundamental da construção do presente e do futuro e para que não desistam de ocupar lugares que precisam ser delas”.
Apesar disso, 69% das entrevistadas brasileiras acreditam na participação política como uma forma de melhorar a situação de meninas e jovens na sociedade. Nas últimas eleições, foram nomeadas 91 parlamentares mulheres, o que corresponde a um aumento de 18% em relação a 2018.
Diante desse cenário, o Instituto Alziras, organização do terceiro setor, criou o programa GPublicas com o objetivo de criar um espaço pluripartidário de formação, intercâmbio e articulação de mulheres na política e gestão pública. A iniciativa conecta mulheres e incentiva o desenvolvimento de soluções em políticas públicas.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
No dia 11 de outubro foi comemorado o Dia Internacional da Menina, data instituída pela ONU com o objetivo de chamar a atenção para as demandas e necessidades de meninas em diferentes países. O tema deste ano foi “Nossa hora é agora – nossos direitos, nosso futuro”, que buscou incentivar pessoas a garantir a meninas acesso à oportunidade de serem ouvidas e de participarem de processos de liderança sobre seus direitos.
Uma pesquisa da ONG Plan International Brasil, realizada com meninas e jovens mulheres entre 15 e 24 anos, apontou que apenas 5% delas já pensaram em um dia concorrer à presidência e 11% a outros cargos públicos eletivos no país. Elas se sentem excluídas ou silenciadas quando expressam suas opiniões políticas, o que leva a pouca representatividade feminina na política e a perda de confiança nas lideranças políticas.
O estudo “Meninas em Espaços de Poder – A importância da representatividade” identificou discrepâncias entre a média brasileira e a mundial. Enquanto 70% das entrevistadas do Brasil discordam que os líderes políticos agem em benefício das prioridades de meninas e jovens, a média global é 43% nesse quesito.
A diretora executiva da Plan International Brasil, Cynthia Betti, afirma que “o recorte brasileiro da pesquisa aponta que as meninas e jovens mulheres brasileiras têm consciência das situações enfrentadas no dia a dia por mulheres líderes, seja em espaços de poder comunitários ou mesmo em esferas mais altas do Poder Público. Nosso maior desafio é fazer com que as meninas entendam que elas são parte fundamental da construção do presente e do futuro e para que não desistam de ocupar lugares que precisam ser delas”.
Apesar disso, 69% das entrevistadas brasileiras acreditam na participação política como uma forma de melhorar a situação de meninas e jovens na sociedade. Nas últimas eleições, foram nomeadas 91 parlamentares mulheres, o que corresponde a um aumento de 18% em relação a 2018.
Diante desse cenário, o Instituto Alziras, organização do terceiro setor, criou o programa GPublicas com o objetivo de criar um espaço pluripartidário de formação, intercâmbio e articulação de mulheres na política e gestão pública. A iniciativa conecta mulheres e incentiva o desenvolvimento de soluções em políticas públicas.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR