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14/09/2018 - Invisibilidade - Movimentos debatem violência contra pessoas em situação de rua
14/09/2018
Representantes e movimentos se reuniram com o Conselho Nacional de Direitos Humanos para recolher informações e articular propostas sobre o tema para o poder público.
São Paulo – Em seminário realizado em Brasília pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) nesta quinta-feira (13) sob o tema “Violência Letal Contra a População em Situação de Rua no Brasil”, movimentos sociais organizados e especialistas denunciaram a omissão do Estado e a falta de políticas públicas para enfrentar a letalidade e o preconceito que vitimizam essa parcela da população do país, estimada em pouco mais de 100 mil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Falta de dados e preconceito da sociedade são os principais apontamentos que refletem a violência nas ruas.
Não existem dados oficiais que mostrem a violência contra as pessoas em situação de rua, mas os relatos dessa população evidenciam o cotidiano de agressões sofridas que, segundo os representantes, são praticadas principalmente por agentes do Estado. “É um preconceito que se tornou banal para a sociedade, mas para a população de rua se tornou um extermínio. A população em situação de rua está sendo dizimada hoje”, afirma o coordenador do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR), Leonildo Monteiro.
Para entender a invisibilidade da letalidade e a ausência de respostas governamentais que tratem do problema, os representantes estão recolhendo informações dos moradores e movimentos para articular uma saída. “Vamos produzir um relatório, trazer recomendações para o Conselho aprovar e (levar) aos estados brasileiros e governos estaduais sobre como enfrentar a letalidade da população em situação de rua”, explica o integrante do Movimento Nacional Meninos e Meninas de Rua, Marco Antonio da Silva, ao repórter Uélson Kalinovski, do Seu Jornal, da TVT.
Assista à íntegra da reportagem clicando aqui
Fonte:
RBA - Rede Brasil Atual
Por: Redação RBA
Para entender a invisibilidade da letalidade e a ausência de respostas governamentais que tratem do problema, os representantes estão recolhendo informações dos moradores e movimentos para articular uma saída. “Vamos produzir um relatório, trazer recomendações para o Conselho aprovar e (levar) aos estados brasileiros e governos estaduais sobre como enfrentar a letalidade da população em situação de rua”, explica o integrante do Movimento Nacional Meninos e Meninas de Rua, Marco Antonio da Silva, ao repórter Uélson Kalinovski, do Seu Jornal, da TVT.
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Fonte:
RBA - Rede Brasil Atual
Por: Redação RBA