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12/09/2016 - O drama das crianças deslocadas
09/09/2016
De acordo com o relatório, “as crianças representam uma percentagem desproporcionada e crescente das pessoas que procuraram refúgio fora dos seus países de origem”, acrescentando que “elas perfazem cerca de um terço da população global mas cerca de metade de todos os refugiados".
Segundo a Unicef, em 2015, cerca de 45 por cento de todas as crianças refugiadas sob protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) vieram da Síria e do Afeganistão.
A organização das Nações Unidas sublinha ainda que “onde existem rotas seguras e legais, as migrações podem representar oportunidades tanto para as crianças que migram como para as comunidades que as acolhem”.
“Um estudo sobre o impacto das migrações em países de elevado rendimento concluiu que os migrantes contribuíram com mais impostos e contribuições para os sistemas sociais do que a ajuda que receberam", nota a Unicef acrescentando ainda que “os migrantes preencheram lacunas de pessoal altamente qualificado e pouco qualificado no mercado de trabalho, e contribuíram para o crescimento económico e a inovação nos países de acolhimento”.
Apesar desta mais valia, o relatório realça que “as crianças que deixaram ou que se viram obrigadas a abandonar as suas casas, muitas vezes perdem os potenciais benefícios da migração, como a educação, um dos principais factores que leva muitas famílias e crianças a optar pela migração”.
“Uma criança refugiada tem cinco vezes mais probabilidade de não frequentar a escola do que uma criança não refugiada”, diz o relatório, que faz ainda referência ao facto de os estabelecimentos de ensino serem o local onde é maior a probabilidade de as crianças migrantes e refugiadas serem alvo de vários tipos de discriminação, incluindo tratamento desigual e o bullying.
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50 milhões de crianças em todo o mundo estão deslocadas das suas residências sendo que 28 milhões foram obrigadas a fugir de situações de guerra.
Num relatório intitulado “Desenraizadas- uma crise que se agrava para as crianças refugiadas e migrantes” pode ler-se que “em 2015, mais de 100 mil menores desacompanhados pediram asilo em 78 países, três vezes mais do que em 2014”.
Num relatório intitulado “Desenraizadas- uma crise que se agrava para as crianças refugiadas e migrantes” pode ler-se que “em 2015, mais de 100 mil menores desacompanhados pediram asilo em 78 países, três vezes mais do que em 2014”.
O documento traça um panorama dramático ao afirmar que "estas crianças traumatizadas pelos conflitos e pela violência dos quais fogem, enfrentam outros perigos pelo caminho, incluindo o risco de afogamento em travessias por mar, má nutrição e desidratação”.
Aquele organismo das Nações Unidas alerta ainda para o facto de haver crianças que “são vítimas de tráfico, rapto, violação e mesmo de assassínio” além de serem alvo de atos de “xenofobia e discriminação”.
O diretor de programas da Unicef, Ted Chaiban afirmou que “o mais importante é termos a capacidade de avançar rapidamente com o processo para lhes dar acesso a representação legal”.
“É preciso que as suas reivindicações sejam analisadas rapidamente por forma a conhecerem o seu estatuto, seja de refugiado ou de migrante, e que possam reunir-se com as famílias, caso estas existam, bem como providenciar-lhes acesso à educação e outros serviços”, sublinhou.
Aquele organismo das Nações Unidas alerta ainda para o facto de haver crianças que “são vítimas de tráfico, rapto, violação e mesmo de assassínio” além de serem alvo de atos de “xenofobia e discriminação”.
O diretor de programas da Unicef, Ted Chaiban afirmou que “o mais importante é termos a capacidade de avançar rapidamente com o processo para lhes dar acesso a representação legal”.
“É preciso que as suas reivindicações sejam analisadas rapidamente por forma a conhecerem o seu estatuto, seja de refugiado ou de migrante, e que possam reunir-se com as famílias, caso estas existam, bem como providenciar-lhes acesso à educação e outros serviços”, sublinhou.
“Percentagem desproporcionada”
De acordo com o relatório, “as crianças representam uma percentagem desproporcionada e crescente das pessoas que procuraram refúgio fora dos seus países de origem”, acrescentando que “elas perfazem cerca de um terço da população global mas cerca de metade de todos os refugiados".
Segundo a Unicef, em 2015, cerca de 45 por cento de todas as crianças refugiadas sob protecção do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) vieram da Síria e do Afeganistão.
A organização das Nações Unidas sublinha ainda que “onde existem rotas seguras e legais, as migrações podem representar oportunidades tanto para as crianças que migram como para as comunidades que as acolhem”.
“Um estudo sobre o impacto das migrações em países de elevado rendimento concluiu que os migrantes contribuíram com mais impostos e contribuições para os sistemas sociais do que a ajuda que receberam", nota a Unicef acrescentando ainda que “os migrantes preencheram lacunas de pessoal altamente qualificado e pouco qualificado no mercado de trabalho, e contribuíram para o crescimento económico e a inovação nos países de acolhimento”.
Apesar desta mais valia, o relatório realça que “as crianças que deixaram ou que se viram obrigadas a abandonar as suas casas, muitas vezes perdem os potenciais benefícios da migração, como a educação, um dos principais factores que leva muitas famílias e crianças a optar pela migração”.
“Uma criança refugiada tem cinco vezes mais probabilidade de não frequentar a escola do que uma criança não refugiada”, diz o relatório, que faz ainda referência ao facto de os estabelecimentos de ensino serem o local onde é maior a probabilidade de as crianças migrantes e refugiadas serem alvo de vários tipos de discriminação, incluindo tratamento desigual e o bullying.
Fonte:
CARTA MAIOR
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