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09/10/2020 - 38 milhões de brasileiros ficarão desamparados sem o auxílio emergencial
09/10/2020
Este número é referente às pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único e, portanto, não vão receber o Bolsa Família quando a transferência emergencial for encerrada.
Por: Isabela Alves
O auxílio emergencial está programado para acabar no fim de dezembro. Um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que cerca de 38 milhões de brasileiros ficarão sem assistência após a suspensão do auxílio.
Este número é referente às pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único e, portanto, não vão receber o Bolsa Família quando a transferência emergencial for encerrada.
Os mais atingidos serão pessoas de baixa renda, pouca escolaridade e que lucram com atividades informais. Sem o auxílio emergencial, a renda desta população seria reduzida em 12%. Com o auxílio, o ganho médio de renda foi de 38%.
Esse grupo representa mais da metade (61%) da população que recebeu o auxílio emergencial. 64% deles são trabalhadores informais, 74% deles têm renda até R$ 1.254 e em sua maioria são pessoas de baixa escolaridade, com no máximo o ensino fundamental (55%).
O estudo também denunciou que 6,4 milhões de pessoas que estavam recebendo o auxílio não estavam em situação de vulnerabilidade social, incluindo funcionários públicos e militares que sacaram os recursos indevidamente.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
O auxílio emergencial está programado para acabar no fim de dezembro. Um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que cerca de 38 milhões de brasileiros ficarão sem assistência após a suspensão do auxílio.
Este número é referente às pessoas que não estão inscritas no Cadastro Único e, portanto, não vão receber o Bolsa Família quando a transferência emergencial for encerrada.
Os mais atingidos serão pessoas de baixa renda, pouca escolaridade e que lucram com atividades informais. Sem o auxílio emergencial, a renda desta população seria reduzida em 12%. Com o auxílio, o ganho médio de renda foi de 38%.
Esse grupo representa mais da metade (61%) da população que recebeu o auxílio emergencial. 64% deles são trabalhadores informais, 74% deles têm renda até R$ 1.254 e em sua maioria são pessoas de baixa escolaridade, com no máximo o ensino fundamental (55%).
O estudo também denunciou que 6,4 milhões de pessoas que estavam recebendo o auxílio não estavam em situação de vulnerabilidade social, incluindo funcionários públicos e militares que sacaram os recursos indevidamente.
Fonte: Folha de São Paulo
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
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