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08/09/2022 - 08 de setembro: Dia internacional da Alfabetização
08/09/2022
O Dia Internacional da Alfabetização é celebrado em 8 de setembro. A data, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), foi criada com o intuito de discutir estratégias para a redução do analfabetismo em todo o mundo.
Por Iara de Andrade
O Dia Mundial da Alfabetização é celebrado em 8 de setembro. A data reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), foi criada com o intuito de discutir estratégias para a redução do analfabetismo em todo o mundo.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre 2019, 11 milhões de brasileiros – com 15 anos ou mais – são analfabetos. Entre 2019 e 2021, o número de crianças – de 6 e 7 anos – que não sabiam ler nem escrever pulou de 1,4 milhão para 2,4 milhões.
Em sua publicação ‘Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil’, a Fundação Abrinq cita informações da organização Todos Pela Educação, sobre 2021, em que 27,8% das crianças mais pobres, de 0 a 3 anos, frequentavam creches, em comparação às 54,3% que viviam em domicílios mais abastados.
Quando vistos por região, os números são ainda mais preocupantes: no Norte do país, entre os anos de 2015 e 2020, a taxa de matrículas líquida das crianças ficou abaixo de 15%. Durante o período, o Nordeste apresentou um crescimento de 3,7 pontos percentuais e o Sudeste de 4,3.
O cenário se torna um desafio para o alcance da meta 4.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que propõe assegurar o desenvolvimento integral de todas as meninas e meninos na primeira infância. A Fundação reforça que alfabetização é muito mais que ler e escrever, mas também tornar o aprendizado acessível a todos.
Nesse sentindo, o Relatório Luz, indica que a meta 4.6, sobre a garantia de que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados até 2030, estava estagnada e retrocedeu. De acordo com o documento, o avanço de 29% do analfabetismo funcional no país em 2020 é resultado do desmonte do Programa Brasil Alfabetizado, praticamente extinto pelo subfinanciamento.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
O Dia Mundial da Alfabetização é celebrado em 8 de setembro. A data reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), foi criada com o intuito de discutir estratégias para a redução do analfabetismo em todo o mundo.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre 2019, 11 milhões de brasileiros – com 15 anos ou mais – são analfabetos. Entre 2019 e 2021, o número de crianças – de 6 e 7 anos – que não sabiam ler nem escrever pulou de 1,4 milhão para 2,4 milhões.
Em sua publicação ‘Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil’, a Fundação Abrinq cita informações da organização Todos Pela Educação, sobre 2021, em que 27,8% das crianças mais pobres, de 0 a 3 anos, frequentavam creches, em comparação às 54,3% que viviam em domicílios mais abastados.
Quando vistos por região, os números são ainda mais preocupantes: no Norte do país, entre os anos de 2015 e 2020, a taxa de matrículas líquida das crianças ficou abaixo de 15%. Durante o período, o Nordeste apresentou um crescimento de 3,7 pontos percentuais e o Sudeste de 4,3.
O cenário se torna um desafio para o alcance da meta 4.2 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que propõe assegurar o desenvolvimento integral de todas as meninas e meninos na primeira infância. A Fundação reforça que alfabetização é muito mais que ler e escrever, mas também tornar o aprendizado acessível a todos.
Nesse sentindo, o Relatório Luz, indica que a meta 4.6, sobre a garantia de que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados até 2030, estava estagnada e retrocedeu. De acordo com o documento, o avanço de 29% do analfabetismo funcional no país em 2020 é resultado do desmonte do Programa Brasil Alfabetizado, praticamente extinto pelo subfinanciamento.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR