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05/05/2022 - Garimpo ilegal causa mortes na Terra Indígena Yanomami
02/05/2022
O garimpo ilegal no Brasil cresceu de 31 hectares em 1985 para 206 mil hectares em 2021, segundo análise do Instituto SocioAmbiental (ISA). Entre reservas mais afetadas está a Terra Indígena Yanomami
Por Ana Clara Godoi
A Terra Indígena Yanomami (TIY) é um dos territórios mais afetados pelo garimpo ilegal. Nos últimos 10 anos, a exploração garimpeira tem se expandido e deixado impacto significativo na Amazônia, onde vivem os povos Yanomami, Ye’Kwana e outros grupos indígenas em isolamento, como os Moxihatëtëa.
A atividade garimpeira cresceu de 31 hectares em 1985 para 206 mil hectares em 2021, segundo análise do Instituto SocioAmbiental (ISA), em texto publicado no estudo ‘Conflitos no Campo Brasil 2021’. Cerca de 90% do garimpo ocorre na região amazônica, afetando Unidades de Conservação ou Terras Indígenas.
Além do garimpo ilegal, a região norte do país tem registrado mortes em decorrência de conflitos no campo. De acordo com o Centro de Documentação CPT – Dom Tomás Balduino, foram registradas 9 mortes em 2020 e 109 mortes em 2021, o que significa um aumento de 1.110%. Das 109 mortes em 2021, 101 eram indígenas Yanomamis do estado de Roraima.
Ataques
Segundo os indígenas Yanomami e Ye’Kwana, a presença da atividade garimpeira próxima às suas comunidades prejudica diretamente sua saúde, sistema produtivo e, principalmente, a segurança pessoal e integridade física das comunidades da região. Entre os meses de abril e maio de 2021, o território Yanomami foi ameaçado pela presença dos garimpeiros e solicitou apoio de autoridades, mas não teve resposta.
O primeiro ataque por garimpeiros armados foi registrado em 10 de maio, na comunidade do Palimiú. Crianças que desapareceram durante o ocorrido foram encontradas afogadas, sem vida. Diversos confrontos foram registrados durante os meses de maio, junho e julho de 2021, iniciados por grupos de garimpeiros.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
A Terra Indígena Yanomami (TIY) é um dos territórios mais afetados pelo garimpo ilegal. Nos últimos 10 anos, a exploração garimpeira tem se expandido e deixado impacto significativo na Amazônia, onde vivem os povos Yanomami, Ye’Kwana e outros grupos indígenas em isolamento, como os Moxihatëtëa.
A atividade garimpeira cresceu de 31 hectares em 1985 para 206 mil hectares em 2021, segundo análise do Instituto SocioAmbiental (ISA), em texto publicado no estudo ‘Conflitos no Campo Brasil 2021’. Cerca de 90% do garimpo ocorre na região amazônica, afetando Unidades de Conservação ou Terras Indígenas.
Além do garimpo ilegal, a região norte do país tem registrado mortes em decorrência de conflitos no campo. De acordo com o Centro de Documentação CPT – Dom Tomás Balduino, foram registradas 9 mortes em 2020 e 109 mortes em 2021, o que significa um aumento de 1.110%. Das 109 mortes em 2021, 101 eram indígenas Yanomamis do estado de Roraima.
Ataques
Segundo os indígenas Yanomami e Ye’Kwana, a presença da atividade garimpeira próxima às suas comunidades prejudica diretamente sua saúde, sistema produtivo e, principalmente, a segurança pessoal e integridade física das comunidades da região. Entre os meses de abril e maio de 2021, o território Yanomami foi ameaçado pela presença dos garimpeiros e solicitou apoio de autoridades, mas não teve resposta.
O primeiro ataque por garimpeiros armados foi registrado em 10 de maio, na comunidade do Palimiú. Crianças que desapareceram durante o ocorrido foram encontradas afogadas, sem vida. Diversos confrontos foram registrados durante os meses de maio, junho e julho de 2021, iniciados por grupos de garimpeiros.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR