Realizados

(1996 - ATUAL) - PER - Programa de Educação na rua - Centro
Objetivos:
• Iniciar ação educativa com crianças e adolescentes que utilizam as ruas como espaço de moradia e sobrevivência;
• Proporcionar atendimento e encaminhamento de crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal;
• Promover o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e ampliar as perspectivas de melhoria de qualidade de vida das famílias e seus educandos;
• Mapear a situação de violação de direitos das crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e/ou social: situação de/na rua; exploração sexual; violência doméstica; abandono e outros;
• Elaborar a cartografia da região, com diagnóstico da situação de violação de direitos infringidos às crianças e adolescentes; situação de vulnerabilidade das famílias; recursos sociais e comunitários e outros;
• Promover atendimento às famílias dos educandos, encaminhando-as para os projetos sociais existentes;
• Implantar, utilizar e disponibilizar o banco de dados de Atenção Integral das crianças e adolescentes atendidos;
• Sensibilizar, articular e mobilizar organizações sociais e movimentos em defesa dos direitos de crianças e adolescentes;
• Integrar a rede de serviços local para atendimento dos direitos de crianças e adolescentes.

Público alvo:
Crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e ou social que fazem das ruas seu espaço de moradia e/ou sobrevivência.

Método:
Observação do educando:
Análise de sua dinâmica (atrações, riscos, recursos, etc), e de sua relação com o entorno (lideranças, assédios, exploração, rede de apoio/uso, etc), para que o educador compreenda seu cotidiano na rua e desperte seu interesse para ações futuras;

Paquera:
Momento onde se tenta uma empatia entre o observador e o observado. Instante onde o educador conhece o entorno e percebe que pode se aproximar para realizar uma abordagem sem constrangimento ou riscos, dando início a uma relação de confiança;

Abordagem:
C
ontato mais próximo com o educando para apresentação do trabalho e do atendimento. É possível desenvolver diferentes abordagens de acordo com a situação de risco do educando (o tempo e a atividade desenvolvida pelo educando nas ruas são de extrema importância para definição das estratégias de atendimento/encaminhamento);

Atividade pedagógica na rua:
Estratégia utilizada para estreitar o vínculo, criar uma relação de afeto, confiança e atenção entre o educador e o educando. Nessa fase a aproximação já permite coletar dados sobre a família e identificar o motivo da situação do educando para agilização do atendimento e consequente encaminhamento junto aos órgãos competentes. O educador deve trabalhar em prol do protagonismo dos educandos e seus responsáveis, além de mediar ações para que o educando desperte ou descubra seus desejos e possa traçar um projeto de vida diferente;

Diagnóstico e planejamento de ações:
A partir da observação de campo, do estudo e da discussão de casos com a equipe interna, é estabelecido um plano de atendimento com metas que visam um conjunto de ações articuladas com Conselho Tutelar; Secretaria de Assistência Social; Educação; Saúde; Foro; entre outros, para garantir que essas instituições estejam integradas no decorrer do processo de encaminhamento dos casos, objetivando a efetividade dos resultados;

Levantamento de expectativas de vida:
Objetivo de mediar as ações para que o educando desperte ou descubra seus desejos e possa traçar um projeto de vida diferente do que vem vivendo, e intensificar a busca da realização deste projeto, propiciando condições para que possa realizá-lo;

Levantamento de recursos na comunidade de origem:
Objetivo de inserir o educando em recursos de sua própria região, ressaltando o seu direito de participação em atividades, cursos escolares e extras curriculares, e outros de seu interesse;

Trabalho com a família:
Depois de estabelecido o vinculo, o educando se permite falar mais sobre a família, o que possibilita localizar e/ou realizar visita domiciliar, permitindo ao educador uma visão do todo. Nessa fase o educador participa da reconciliação, se houver conflito, e envolve a família no processo de resolução do problema e/ou reintegração do educando. Também orienta a família para usos dos recursos, com vistas à mudança na situação vivida pelos filhos. Neste mesmo processo, há o trabalho com a comunidade de origem do educando, visando facilitar seu retorno e promovendo seu papel cidadão;

Parceria:
Levantamento e conhecimento das potencialidades e dificuldades encontradas na região de origem e de destino do educando para discutir e traçar metas de atendimento em conjunto.
1 2

Receba Informativos por E-mail

Cadastre seu e-mail e fique por dentro das novidades.