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25/10/2023 - Fundação Abrinq analisa cenário infantojuvenil diante da Agenda 2030
25/10/2023
A pesquisa da Fundação Abrinq analisou o cenário da infância e adolescência no Brasil, identificando 30 metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030; o documento revelou desafios e retrocessos em áreas como redução da pobreza, mortalidade materna e educação, destacando a necessidade de políticas públicas eficazes para melhorar as condições de vida das crianças e adolescentes no país.
Por Redação
A Fundação Abrinq apresentou uma análise detalhada do cenário da infância e da adolescência no Brasil, destacando 30 metas nacionais alinhadas a dez Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Chamada de “Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil“, a seleção das metas priorizou aquelas que permitem avaliações concretas e contam com dados estatísticos consistentes. Com a divulgação preliminar do Censo Demográfico em julho de 2023, a Fundação Abrinq estratificou a população por faixas etárias, usando as taxas de crescimento entre os censos como ponto de referência para uma compreensão mais precisa.
De acordo com a análise, o país enfrenta um cenário desafiador na busca por atingir as metas estabelecidas pela Agenda 2030 dos ODS e preocupante de estagnação e retrocesso em várias áreas cruciais.
Uma das metas críticas, a Meta 1.2, que visa reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo na pobreza até 2030, mostrou uma estagnação notável no progresso entre 2016 e 2022, sugerindo que os esforços para melhorar as condições de vida das camadas mais vulneráveis da população não estão produzindo os resultados esperados.
Além disso, a Meta 3.1, que busca reduzir a mortalidade materna para um máximo de 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030, enfrentou um retrocesso preocupante entre 2015 e 2021, sinalizando desafios na segurança das mães durante o parto e pós-parto.
A questão educacional também é motivo de preocupação, com a Meta 4.1 registrando uma estagnação notável. Embora o país tenha apresentado progressos nos anos iniciais do ensino fundamental, os anos finais e o ensino médio não demonstraram melhorias significativas entre 2015 e 2022, evidenciando que o acesso à Educação de qualidade para todos ainda é um objetivo distante.
Além destas metas, outras áreas críticas, como Saúde, igualdade de gênero, acesso à água potável e combate à pobreza continuam desafiadoras. A pandemia de Covid-19 agravou estes problemas, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes e ações coordenadas para enfrentar as desigualdades e melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Brasil.
A Fundação Abrinq é uma organização sem fins lucrativos e apartidária que, desde 1990, atua para promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. A Fundação defende a Educação inclusiva, com garantia de acesso e qualidade em todas as etapas da educação básica; a promoção de vidas saudáveis de crianças e adolescentes; a corresponsabilidade na gestão pública; e o incentivo do investimento social privado em benefício da infância e adolescência. Em mais de três décadas de atuação, a Fundação Abrinq já transformou mais de 8,9 milhões de vidas em todo o Brasil.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR
A Fundação Abrinq apresentou uma análise detalhada do cenário da infância e da adolescência no Brasil, destacando 30 metas nacionais alinhadas a dez Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Chamada de “Um Retrato da Infância e Adolescência no Brasil“, a seleção das metas priorizou aquelas que permitem avaliações concretas e contam com dados estatísticos consistentes. Com a divulgação preliminar do Censo Demográfico em julho de 2023, a Fundação Abrinq estratificou a população por faixas etárias, usando as taxas de crescimento entre os censos como ponto de referência para uma compreensão mais precisa.
De acordo com a análise, o país enfrenta um cenário desafiador na busca por atingir as metas estabelecidas pela Agenda 2030 dos ODS e preocupante de estagnação e retrocesso em várias áreas cruciais.
Uma das metas críticas, a Meta 1.2, que visa reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo na pobreza até 2030, mostrou uma estagnação notável no progresso entre 2016 e 2022, sugerindo que os esforços para melhorar as condições de vida das camadas mais vulneráveis da população não estão produzindo os resultados esperados.
Além disso, a Meta 3.1, que busca reduzir a mortalidade materna para um máximo de 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030, enfrentou um retrocesso preocupante entre 2015 e 2021, sinalizando desafios na segurança das mães durante o parto e pós-parto.
A questão educacional também é motivo de preocupação, com a Meta 4.1 registrando uma estagnação notável. Embora o país tenha apresentado progressos nos anos iniciais do ensino fundamental, os anos finais e o ensino médio não demonstraram melhorias significativas entre 2015 e 2022, evidenciando que o acesso à Educação de qualidade para todos ainda é um objetivo distante.
Além destas metas, outras áreas críticas, como Saúde, igualdade de gênero, acesso à água potável e combate à pobreza continuam desafiadoras. A pandemia de Covid-19 agravou estes problemas, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes e ações coordenadas para enfrentar as desigualdades e melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes no Brasil.
A Fundação Abrinq é uma organização sem fins lucrativos e apartidária que, desde 1990, atua para promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. A Fundação defende a Educação inclusiva, com garantia de acesso e qualidade em todas as etapas da educação básica; a promoção de vidas saudáveis de crianças e adolescentes; a corresponsabilidade na gestão pública; e o incentivo do investimento social privado em benefício da infância e adolescência. Em mais de três décadas de atuação, a Fundação Abrinq já transformou mais de 8,9 milhões de vidas em todo o Brasil.
Fonte: OBSERVATÓRIO DO TERCEIRO SETOR